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COP30 implementa o Fundo de Perdas e Danos, criado na COP28

Primeira rodada de negociações da ferramenta abriu US$ 250 milhões em pedidos de propostas para projetos

Cidades|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Implementação do Fundo de Perdas e Danos foi anunciada na COP30, após sua criação na COP28.
  • Primeira rodada de negociações abriu US$ 250 milhões para propostas de projetos voltados para recuperação de danos climáticos.
  • Recursos do fundo serão direcionados a emergências climáticas e questões como a subida do nível do mar.
  • Pesquisador destaca a necessidade de operacionalização eficaz do fundo e urgência nas ações contra mudanças climáticas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O Fundo de Perdas e Danos, criado durante a COP28, foi implementado na abertura da COP30. A primeira rodada de negociações da ferramenta abriu US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1,3 bilhões) em pedidos de propostas para projetos.

O fundo é voltado para o financiamento de projetos que visam recuperar estragos causados pela crise climática. Os recursos serão destinados a questões como emergências do clima e a subida do nível do mar.


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Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (11), Luiz César Loques, pesquisador do Núcleo de Estudos Avançados em Transição Energética da FGV Direito Rio, enxerga uma boa primeira impressão do evento, e vê o fundo como uma iniciativa concreta.

“Me parece é que essa questão do fundo a gente consegue ter uma primeira visão de uma iniciativa que de fato quer resolver esse efeito mais concreto. Agora, muito mais do que dinheiro, é como você operacionaliza o dinheiro, como você faz a gestão dele e como você o aplica”, diz o pesquisador.


Ferramenta implementada na conferência destina fundos para cobrir danos climáticos Reprodução/Record News

O primeiro dia do evento também contou com a aprovação da agenda, consenso que costuma ocorrer dias após a abertura. Para Loques, a união entre as partes mostra a maturidade das negociações sobre o clima. “A gente chega aqui no Brasil nesse momento de 2025 com outros debates já bem adiantados e que, felizmente, começam a ter um viés de concordância, o que é muito bom em geral”, diz.

O especialista ainda aponta a necessidade das ações serem de fato realizadas, diante da urgência que a pauta demanda. “O que me parece diferente dessa COP são as questões relacionadas a não só pensar a política pública como um todo, mas de efetivamente financiar políticas relacionadas ao combate às mudanças climáticas”, conclui.

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