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Bioparque recebe animais taxidermizados para educação ambiental

Onça, arara, tucano e filhote de anta são os novos animais do acervo da PMA

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(Foto: Luiz Alberto)

O Bioparque Pantanal recebeu na tarde desta segunda-feira, 04 de Julho, quatro novos animais taxidermizados para promover a educação ambiental. Projeto foi realizado com parceria entre a Polícia Militar Ambiental (PMA) e a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

No total, 26 estudantes dos cursos de Biologia e Medicina Veterinária e policiais militares estiveram envolvidos no trabalho com os animais, que foram vítimas de acidentes e recolhidos pela PMA. A importância é demonstrar a importância da fauna no equilíbrio ambiental e alertar para ações prudentes, que preservem essas vidas.

Os animais recém-chegados são uma onça-pintada, que foi atropelada, um tucano, uma arara-Canindé, eletrocutada e encontrada pela PMA, e um filhote de anta, cujo a mãe foi atropelada na rodovia e o filhote retirado de sua barriga.

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(Foto: Luiz Alberto)
(Foto: Luiz Alberto) (Foto: Luiz Alberto)

O professor de microbiologia da UCDB, Ricardo Martins Santos, afirma que o curso de taxidermia atua como colaborador do processo de aprendizagem, fortalecendo o vínculo com a natureza e a preservação ambiental.

“Não é só a parte do lado técnico, profissional, mas tem um lado muito importante, que é a parceria com a PMA, que eles desenvolvem a educação ambiental, fortalecendo muito mais o vínculo do estudante com o aprendizado específico e esse contexto educacional”, afirma Ricardo.

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“O biólogo trabalha com a biologia do bem-estar e a medicina veterinária com a medicina do bem-estar, então são dois profissionais integrados que, quando vão a campo, não tem um olhar apenas para o ambiente mas para a saúde do animal, que vai trazer um benefício maior para os seres daquele local”, explica o professor sobre a importância da prática no curso.

(Foto: Luiz Alberto)
(Foto: Luiz Alberto) (Foto: Luiz Alberto)

“Tem que gostar mesmo”, brinca o tenente da PMA, Ari Weis, sobre o processo de taxidermia. A primeira dificuldade encontrada por ele foi manter o animal preservado após encontrá-lo no acidente, para poder ser empalhado. Já a segunda dificuldade é lidar com o cheiro.

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“O processo da onça, por exemplo, durou treze dias, depois o animal fica secando, por causa dos produtos químicos que a gente utiliza. A que trouxemos hoje já está a 40 dias secando”, explica o tenente.

(Foto: Luiz Alberto)
(Foto: Luiz Alberto) (Foto: Luiz Alberto)

Tenente da PMA, Eveny Parrella, afirma que a educação ambiental é uma prática desde a criação do batalhão. A taxidermia é usada para mostrar a fauna do Pantanal e a importância de sua preservação, pois a morte de cada animal interfere na cadeia alimentar e, consequentemente, no equilíbrio ambiental.

No acervo entregue nesta tarde no Bioparque, onça-pintada, tucano, arara Canindé e filhote de anta, são vítimas de atropelamento ou caça. O Projeto Florestinha também é parceiro na iniciativa, fazendo que os pequenos ensinem nas escolas e no Bioparque (às segundas e quartas-feiras) a importância da preservação utilizando o acervo de animais.

“O atropelamento desses animais importantes faz falta na cadeia. A anta, por exemplo, é um grande dispersor de sementes, se não preservar, esse serviço ambiental fica falho. O tamanduá é responsável por controle de insetos e no dia a dia, na grandeza das cidades, as pessoas acabam esquecendo disso”, ensina a tenente.

(Foto: Luiz Alberto)
(Foto: Luiz Alberto) (Foto: Luiz Alberto)

Projeto Florestinha - Para fazer parte, a criança deve entrar na lista de espera do Projeto, ser de família de baixa renda e morar próxima à sede do programa, na região Norte da Capital. Para realizar a inscrição, é necessário ir ao CEA Florestinha, localizado na Av. Cônsul Assaf Trad, bairro Nova Lima.

Atualmente o Projeto Florestinha atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de 07 a 16 anos. O progrma insere seus estudantes como atores ativos no meio social, político e ambiental.

Devido ao êxito da experiência em Campo Grande, o Projeto Florestinha estendeu-se para algumas cidades do interior. Atualmente conta com duas unidades na Capital onde atende 120 crianças no período da manhã e da tarde, outras três unidades localizadas em Costa Rica, Bataguassu e Três Lagoas somando cerca de 400 alunos matriculados.

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