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Novas cepas podem surgir no Brasil com a realização da Copa América, diz infectologista

Em entrevista ao programa Noticidade primeira edição, o infectologista Julio Croda reforçou, hoje, 07 de junho que Mato Grosso do Sul vive o pior cenário da pandemia em todo o país. Para Croda o momento é de cautela, e não de eventos de grande porte como a Copa América. " É inadequado qualquer tipo de […] O post Novas cepas podem surgir no Brasil com a realização da Copa América, diz infectologista apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

Em entrevista ao programa Noticidade primeira edição, o infectologista Julio Croda reforçou, hoje, 07 de junho que Mato Grosso do Sul vive o pior cenário da pandemia em todo o país. Para Croda o momento é de cautela, e não de eventos de grande porte como a Copa América. " É inadequado qualquer tipo de evento nesse momento, a Copa América vai aumentar o número de pessoas transitando pelo Brasil, assim podendo surgir novas cepas ", afirmou.

O infectologista explicou ainda que a vacina contra a Covid-19 não vai fazer efeito agora, e segundo ele, é necessário que ao menos 70% da população esteja imunizada para que o país volte ao normal. " Mato Grosso do Sul é o Estado que mais imuniza, mas nas últimas semanas vem registrando um número elevado de casos, chegando a 2 mil por dia, com uma média de 50 óbitos em 24h, número preocupante", pontuou.

Nos últimos dias várias notícias vem circulando em Mato Grosso do Sul em relação a mucormicose, doença rara causada por fungos da ordem Mocorales. De acordo com o infectologista, no ano passado, o Brasil registrou 29 casos da doença.

Conforme Croda, ela não se desenvolve apenas em pacientes com a Covid-19. " A mucormicose não é motivo de preocupação, ela não é transmissível, a doença se desenvolve principalmente pelo uso de medicamentos que abalam a imunidade do paciente.

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De acordo com o infectologista, os casos da mucormicose em pacientes com Covid-19, ocorrem em pessoas que têm diabetes e usaram doses altas de corticoesteroides.

No Estado, o primeiro caso de mucormicose ocorreu em Campo Grande, em um homem de 71 anos, que teve o olho esquerdo atingido pela doença. O caso foi notificado em 31 de maio.

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O paciente estava internado no Hospital do Pênfigo, em tratamento da Covid e faleceu. Conforme informações, a vítima tinha Diabetes, Hipertensão e histórico de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

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