Pintor da Capital esculpe amor em madeira e viraliza nas redes sociais
"É um momento de paz, uma terapia" declara o pintor Hamilton Campos da Silva, de 54 anos, sobre suas esculturas de madeira e trabalhos artesanais. Ele começou com a arte quando tinha apenas 14 anos e desde lá aprimorou suas técnicas e manteve a paixão pelo artesanato viva. Com madeira, latas de tinta e materiais […] O post Pintor da Capital esculpe amor em madeira e viraliza nas redes sociais apareceu primeiro em Diário Digital.
Diário Digital|Do R7
"É um momento de paz, uma terapia" declara o pintor Hamilton Campos da Silva, de 54 anos, sobre suas esculturas de madeira e trabalhos artesanais. Ele começou com a arte quando tinha apenas 14 anos e desde lá aprimorou suas técnicas e manteve a paixão pelo artesanato viva.
Com madeira, latas de tinta e materiais recicláveis, Hamilton traz à realidade o que está em sua imaginação e coração, como no caso da escultura de um homem brincando com seu cachorro.
A história da peça fez sucesso nas redes sociais. Berran foi encontrado pelo pintor em um posto de gasolina da rodovia e, como o filho mais novo, que na época tinha 19 anos, pediu um animal de estimação, Hamilton resolver levar o cachorro para casa.
De bicicleta, com o cachorro nos braços, ele chegou em casa e logo Berran foi acolhido pela família, fazendo-lhes companhia por sete anos, falecendo de velhice.
(Foto: Luiz Alberto)
(Foto: Divulgação/ Redes sociais) Berran é representado pelo dono na escultura
Após a morte de Berran, Hamilton produziu a escultura inconscientemente, sem se dar conta que estava esculpindo seu cachorro. Foi só depois da esposa falar que era a representação dos dois que o pintor viu a semelhança.
"Eu colocava a cabeça nele para brincar assim, foi uma coisa inconsciente. Mas é assim, tudo que a gente gosta, a gente faz com o coração", afirma ele.
Hamilton não imaginava do sucesso que ia fazer nas redes sociais com a história de Berran.
Da lata à arte - O escultor começou, quando era criança, fazendo um caminhão de lata de tinta porque sempre gostou de observar caminhões. Com o passar do tempo, ele foi aprimorando o artesanato e começou a trabalhar com madeira.
Além dos carrinhos, caminhões e animais, ele também faz bancos, chaveiros, colheres de pau, mesas e outros utilitários. Todas as peças nascem de seu olhar para o material e de sua imaginação.
Algumas de suas representações mais interessantes são os caminhões com bancos, escadas, sensores, faróis e até mesmo motor e escapamento que funcionam de verdade, frutos de eletrodomésticos que não são mais utilizados.
A principal dificuldade de Hamilton é não possuir muitas ferramentas para esculpir, improvisando com estilete e fazendo tudo à mão.
Ele planeja adquirir um lixadeira, serras e outros materiais para facilitar e agilizar sua produção.
Hamilton aceita encomendas de peças diversas e quem desejar entrar em contato, pode ligar no telefone dele, no número (67) 991314415.
(Fotos: Luiz Alberto)
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