Polícia protege ninhos de papagaios contra traficantes de animais silvestres
Policiais Militares Ambientais do Grupamento do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (PEVRI) e de Dourados, mantém sob proteção vários ninhos de papagaios, inclusive, alguns feitos de caixas de madeira por pesquisadores, na região do Parque e do Entorno. Durante patrulhamento foram abordados na região 28 veículos e 52 pessoas fiscalizadas. Com o início […] O post Polícia protege ninhos de papagaios contra traficantes de animais silvestres apareceu primeiro em Diário Digital.
Diário Digital|Do R7
Policiais Militares Ambientais do Grupamento do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (PEVRI) e de Dourados, mantém sob proteção vários ninhos de papagaios, inclusive, alguns feitos de caixas de madeira por pesquisadores, na região do Parque e do Entorno. Durante patrulhamento foram abordados na região 28 veículos e 52 pessoas fiscalizadas.
Com o início da reprodução do papagaio e demais psitacídeos (arara, periquitos, maritacas, maracanãs, etc.) e várias outras espécies de aves, que vai de agosto a dezembro, a PMA deflagrou no dia (13) deste mês a operação Bocaiúva. Os trabalhos começam antes de a maioria dos ninhos estarem com filhotes, em alguns ainda nem há ovos até o momento, para evitar a retirada dos filhotes dos ninhos.
Além disso, os trabalhos também envolvem Policiais do setor de inteligência, monitorando os traficantes que cometeram o crime em anos anteriores na região do tráfico de papagaio que é basicamente nos municípios próximos às divisas com os estados de São Paulo e Paraná, como: Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina, Três Lagoas e Brasilândia, além de Naviraí, Itaquiraí, Eldorado e Mundo Novo.
O tráfico de animais silvestres é considerado a terceira atividade criminosa mais rentável, perdendo apenas para o tráfico de drogas e o tráfico de armas. Porém, em Mato Grosso do Sul, o problema se resume quase que especificamente ao papagaio. Como o que interessa ao comprador na espécie, é a capacidade que ela tem de aprender a imitar a voz humana, a retirada só é realizada enquanto filhote.
Por esse motivo, o período de agosto a dezembro é preocupante com relação ao tráfico de animais silvestres no Estado. Por isso, neste período, operações preventivas nas propriedades rurais para prevenir a retirada dos animais e aliciamentos de funcionários de fazendas e assentados pelos traficantes, para a retirada dos filhotes são fundamentais.
Também é importante a vigilância a traficantes presos em anos anteriores. Bloqueios são importantes também nas saídas do estado, pois evitam que traficantes de fora e locais sintam-se tentados a praticar o crime.
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