Receita Federal é pressionada pela demora na liberação de cargas nas alfândegas
Despachantes aduaneiros de Mato Grosso do Sul estão começando a pressionar a Receita Federal em razão da demora na liberação de cargas nas unidades alfandegárias, que se acentuou após o início do movimento reivindicatório dos Auditores-Fiscais do órgão. Nesta quinta-feira, 27 de Dezembro, a ação completa um mês. Na segunda-feira (24), um grupo de despachantes […] O post Receita Federal é pressionada pela demora na liberação de cargas nas alfândegas apareceu primeiro em Diário Digital.
Diário Digital|Do R7
Despachantes aduaneiros de Mato Grosso do Sul estão começando a pressionar a Receita Federal em razão da demora na liberação de cargas nas unidades alfandegárias, que se acentuou após o início do movimento reivindicatório dos Auditores-Fiscais do órgão. Nesta quinta-feira, 27 de Dezembro, a ação completa um mês.
Na segunda-feira (24), um grupo de despachantes que atua em Mundo Novo, região de fronteira do Brasil com o Paraguai, esteve reunido com o delegado da Alfândega, Thiago Hering, para discutir a questão.
Os despachantes relataram que reconhecem sobre a diminuição de servidores para atendimento das demandas, e que está ocorrendo uma demora maior na liberação dos caminhões, afetando tanto as importações quanto as exportações.
Eles apontaram que antes o trâmite na Receita demorava somente algumas horas e após o início da conferência os veículos chegam a pernoitar no pátio da unidade, enquanto que outros se obrigam a formar fila na rodovia, esperando a abertura de vagas no local.
Os Auditores-Fiscais explicam que o movimento não é uma ação isolada da unidade, mas faz parte de uma iniciativa nacional de protesto contra o descaso do governo federal com a categoria e com a própria Receita Federal.
Destacam que a classe vem adotando total transparência em suas ações, e que a pauta de reivindicações passa pela autorização do concurso externo para recuperar os quadros e evitar os desvios de função, a recomposição do orçamento da Receita para 2022, que sofreu um corte de R$ 1,2 bilhão, e ainda o cumprimento do acordo de 2016 que previu o pagamento de um bônus de produtividade, compromisso assumido e nunca honrado pelo Governo.
Diante do impasse nas negociações da classe com o governo federal não se vislumbra uma solução a curto prazo se não houver um maior engajamento da própria direção da Receita, e apoio dos despachantes e dos empresários, para chegar a uma solução para o problema.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)
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