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Ele morreu por falta de paciência, diz mãe de menino morto em PE

Filho de empregada doméstica caiu de altura de nove metros após negligência da patroa, que responde em liberdade por homicídio culposo

Cidades|Do R7

Câmera de monitoramento mostra menino, sozinho, no elevador
Câmera de monitoramento mostra menino, sozinho, no elevador Câmera de monitoramento mostra menino, sozinho, no elevador

A empregada doméstica Mirtes Renata, que perdeu seu filho de cinco anos vítima de queda de um prédio em Recife (PE), diz que a sua patroa, responsável pela criança pouco antes do acidente, teve culpa na tragédia por não ter tido paciência com a criança.

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"Eu perdi meu único filho por falta de paciência, paciencia que você não teve com meu filho e sempre tive com os seus", afirmou Renata sobre a atitude da patroa, dizendo ainda que "ela teve culpa porque não era pra ela ter deixado meu filho dentro do elevador". 

Ela trabalhava como empregada doméstica no apartamento da família do prefeito de Tamandaré, cidade no litoral sul do estado e, seu filho, e teria levado o filho para o trabalho, pois ele está sem aulas por causa da pandemia do novo coronavírus.

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"Simplesmente era pra ela ter pego meu filho pela mão e ter tirado [de lá]" disse a empregada doméstica, sobre o vídeo que mostra sua patroa apertando o botão do elevador onde a criança ficou sozinha instantes antes da queda.

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Imagens de câmeras de segurança mostram o menino dentro do elevador e a primeira-dama, que é a patroa da doméstica, apertando um botão, que seria do nono andar e deixando que a porta do elevador se fechasse com o garoto, sozinho, dentro.

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"Eu não vou dizer que eu tenho ódio ou raiva dela, porque a dor do meu filho ta falando muito mais algo que outro sentimento. Perdi meu único filho, meu único filho", afirmou Mirtes 

O caso

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Um menino de cinco anos morreu após cair do nono andar de um prédio em um condomínio de luxo no centro do Recife, em Pernambuco. A patroa da criança foi detida, mas pagou fiança de R$ 20 mil e responderá em liberdade por homicídio culposo.

Miguel Otávio Santana da Silva é filho de uma empregada doméstica que trabalha na casa do prefeito de Tamandaré, cidade no litoral sul do estado. Sem aula por causa da pandemia, ele teve de acompanhar a mãe ao trabalho, em um apartamento no quinto andar do prédio.

A doméstica precisou sair para passear com o cachorro da família e deixou o filho com a patroa. O menino tentou ir atrás. Imagens de câmeras de segurança mostram o menino dentro do elevador e a primeira-dama, que é a patroa da doméstica, apertando o botão do nono andar e deixando que a porta do elevador se fechasse com o garoto, sozinho, dentro.

Ao chegar ao nono andar, ele teria se debruçado em um parapeito, e em seguida, se desequilibrou e caiu. De acordo com o delegado responsável pelo caso, a patroa da mãe da criança agiu com negligência.

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