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Empresário acusado de mandar matar 'Cara Preta', chefe do PCC, é transferido da Bahia para São Paulo

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach teve prisão preventiva mantida após passar por audiência de custódia no Fórum da Barra Funda

Cidades|Do R7, com informações do Cidade Alerta

Vinícius foi preso em Itacaré, na Bahia, por suspeita de ter mandado matar 'Cara Preta'
Vinícius foi preso em Itacaré, na Bahia, por suspeita de ter mandado matar 'Cara Preta'

O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, acusado de ter mandado matar um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi preso em um condomínio de luxo na Bahia em 2 de fevereiro e transferido para São Paulo nesta quarta-feira (1°).

De acordo com a Polícia Civil, ele é considerado o mandante do assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", o principal chefe da facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas, e de Antonio Corona, o "Sem Sangue", que era motorista e braço direito dele.

Para garantir a segurança e impedir possível fuga, a Polícia Civil mobilizou uma força-tarefa, inclusive com integrantes do GER (Grupo Especial de Reação), para realizar a transferência do empresário. 

Ele passou por audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital, onde a prisão preventiva foi mantida, segundo o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).


Em seguida, o empresário foi encaminhado ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) para procedimentos administrativos. O último passo será a transferência para a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, de acordo com informações da Record TV.

Gritzbach, que é empresário da área de segurança, seria o responsável por lavar o dinheiro desse braço da quadrilha, mas teria entrado na mira dos traficantes em razão de suspeitas de que ele estaria desviando valores do PCC.


Um dos homens apontados como executor, Noé Schaum, foi assassinado em 2022. Agora, a polícia procura também o agente penitenciário David Moreira da Silva, que teria sido outro contratado pelo empresário Vinícius Gritzbach para executar os alvos. O agente estaria em Pernambuco.

A prisão de Gritzbach pela polícia baiana se deu após uma visita feita pelo suspeito a Salvador, onde ele se hospedou em um hotel. A investigação conseguiu monitorá-lo em sua volta para Itacaré, onde acabou preso.

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