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Empresário é suspeito de matar mãe, mulher, filho e sogra em condomínio de luxo no RS

Polícia acredita que Otávio Júnior tirou a própria vida após os assassinatos. Segundo a investigação, ele devia R$ 30 milhões 

Cidades|Do R7, com informações da Record TV

Empresário é suspeito de matar a mulher e o filho do casal, de 14 anos, no Rio Grande do Sul
Empresário é suspeito de matar a mulher e o filho do casal, de 14 anos, no Rio Grande do Sul

A polícia acredita que o empresário Otávio Júnior matou a mulher, o filho, a mãe e a sogra e depois tirou a própria vida. As cinco pessoas foram encontradas mortas em um condomínio de luxo em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na manhã desta quarta-feira (27).

O homem, de 44 anos, era proprietário de uma empresa de distribuição de alimentos. Segundo a investigação, ele devia R$ 30 milhões e, com depressão, planejava matar a família.

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O zelador do condomínio ouviu os tiros e acionou as autoridades. Todas as pessoas que estavam no local foram mortas, exceto uma trabalhadora doméstica que estaria no primeiro andar da casa.

Segundo o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, responsável pelo caso, Otávio teria premeditado o crime. "Possivelmente ele teria oferecido algum tipo de medicamento aos familiares para que eles pudessem dormir. São informações que ainda estão sendo coletadas e esperamos os laudos", disse o delegado.


De acordo com um tio do suspeito, o empresário havia informado que estava com algumas dívidas, mas parecia estar bem e trabalhava para saldá-las. Funcionários da empresa de Otávio também estiveram no local e ficaram chocados com o ocorrido.

A polícia encontrou duas espingardas na casa e acredita que as armas eram do sogro de Otávio, que morreu no domingo (24). Os corpos foram encontrados com tiros no rosto. O filho, de 14 anos, foi encontrado ao lado do pai, e por isso a investigação supõe que o adolescente tenha sido a última vítima.

O empresário tinha uma reunião com o gerente do banco na manhã desta quarta, mas não apareceu. Agora, a Polícia Civil investiga o caso seguindo essa linha, mas apura outras eventuais motivações.

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