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FAB leva urnas funerárias de mais 12 vítimas de queda de avião para Cascavel (PR)

Avião saiu de São Paulo na manhã desta sexta-feira; antes da decolagem, houve uma celebração religiosa em memória das vítimas

Cidades|Do R7, em Brasília

Avião da FAB decolou às 10h desta sexta Divulgação/FAB/16.08.2024

Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) com urnas funerárias de mais 12 vítimas da queda de aeronave em Vinhedo, no interior de São Paulo, decolou na manhã desta sexta-feira (16) com destino ao aeroporto de Cascavel (PR). O acidente com o voo da Voepass, antiga Passaredo, ocorreu na última sexta-feira (9) e deixou 62 mortos.

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O transporte foi a bordo da aeronave C-105 Amazonas, que saiu da Base Aérea de São Paulo às 10 horas. Segundo a FAB, antes da decolagem, houve uma celebração religiosa em memória das vítimas.

O IML (Instituto Médico Legal) identificou todas as 62 vítimas do acidente aéreo. Os legistas utilizaram impressões digitais para identificar 40 das vítimas. A identificação da restante foi realizada por meio de exames odontológicos. Não houve necessidade de exames genéticos.

O acidente

O voo saiu de Cascavel às 11h50 e deveria pousar em Guarulhos (SP) às 13h45. O trajeto foi seguido pelo avião normalmente até por volta das 13h. Segundo informações da FAB, a partir das 13h21, a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo, nem declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. A perda de contato com o radar ocorreu às 13h22.


A aeronave caiu no jardim de uma casa em um condomínio fechado. Às 13h28, foi reportada a queda no bairro Capela, em Vinhedo, a 464,4 km de São Paulo. A Defesa Civil informou que a aeronave explodiu ao cair no chão. Desde o primeiro momento, as autoridades informaram que ninguém a bordo sobreviveu.

Apesar de a aeronave ter explodido no quintal de uma casa, nenhuma pessoa foi atingida em solo. Vídeos registraram o momento da queda do avião.


Especialistas acreditam que o mau tempo pode ter contribuído para o acúmulo de gelo nas asas. Pilotos que sobrevoaram São Paulo na última sexta confirmaram uma condição atmosférica fora do normal.

O ATR-72 é um avião de médio porte com boa reputação de segurança. Por características de projeto, voa a uma altitude inferior à operada pelos grandes jatos, justamente onde ocorre uma maior formação de gelo na atmosfera.

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