Após quase 16 anos do desaparecimento da britânica Madeleine McCann, quando tinha apenas 7 anos, a última década foi marcada por buscas que não tiveram sucesso em localizar a garota. A repercussão do caso também traz à tona a discursão de casos marcantes no Brasil que também não tiveram solução.
A menina desapareceu no mês de maio de 2007 enquanto estava de férias com seus pais em um resort na Praia da Luz, no Sul de Portugal.
Ao longo dos anos, muitas informações falsas chegaram a Gerry e Kate McCann, pai e mãe de Madeleine. Os últimos relatos sobre o caso foram o surgimento de Julia Faustyna, uma jovem polonesa que dizia ser a britânica desaparecida.
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Mas o caso de Madeleine não é o único. Relembre alguns desaparecimentos marcantes que aconteceram no Brasil que não tiveram um desfecho.
Priscila Belfort
O caso mais famoso da lista é o da carioca Priscila Belfort, irmã do lutador de MMA Vítor Belfort. Na época com 29 anos, a funcionária pública desapareceu em janeiro de 2004, após ter saído do trabalho para almoçar no centro do Rio de Janeiro.
A família de Priscila sempre acreditou que a jovem teria sido sequestrada, mas um pedido de resgate nunca foi feito pelos autores. Os parentes também informaram sobre problemas de memória que Priscila teve no passado, mas que nunca ocasionaram desaparecimento.
Em 2007, uma mulher se entregou ao Ministério Público e disse que participava da quadrilha que sequestrou, estuprou e matou Priscila. Além disso, segundo a mulher, a jovem também teria sido esquartejada e queimada.
A imprensa, na época, falou sobre uma suposta dívida da carioca com traficantes de drogas, mas a versão nunca foi confirmada. Os restos mortais da jovem, que estariam em um sítio em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, também não foram encontrados.
Carlos Ramires da Costa, o Carlinhos
No mês de agosto de 1973, uma criança carioca viveu uma experiência parecida com a de Madeleine. O pequeno Carlos Ramires da Costa, o Carlinhos, de 10 anos, foi sequestrado dentro de casa, em um bairro do Rio de Janeiro, enquanto estava com a mãe e irmãos.
O suspeito do crime, descrito como um homem negro, de blusa vermelha, teria cortado a luz da residência antes de invadir o local.
O caso Carlinhos ganhou grande repercussão na mídia, que, inclusive, foi ao local onde os sequestradores iriam supostamente buscar o resgate. Porém, na hora e data marcadas, ninguém apareceu para recolher os 100 mil cruzeiros (cerca de R$ 400 mil), além dos repórteres e das câmeras de televisão.
Atualmente, há a teoria que alguém próximo à família tenha encomendado o rapto, já que cachorros não reagiram ao invasor e sabiam onde estava o quadro de luz da casa.
Após algum tempo, pessoas apareceram publicamente e disseram ser Carlinhos, mas em nenhum dos casos os exames de DNA provaram a versão
Marco Aurélio Simon
Após mais de uma década do sumiço de Carlinhos, outro caso chocou o Brasil. O escoteiro Marco Aurélio Bezerra Bosaja Simon, que tinha 15 anos na época, desapareceu durante uma expedição no pico dos Marins, em Piquete (SP), em 1985.
Segundo o grupo que acompanhava o adolescente, ele desceu a trilha sozinho após um colega ter se machucado.
Centenas de membros das Forças Armadas do Brasil, incluindo alpinistas, participaram das buscas, mas nenhum vestígio foi encontrado.
Sem grandes novidades no caso, a Polícia Civil reabriu as buscas pelo jovem em 2022, quando ele teria 52 anos. Os agentes buscavam o corpo do garoto, que estaria enterrado no pico dos Marins.
*Com informações do Portal R7 da Record TV
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