Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Incor pede autorização à Anvisa para testes clínicos de vacina spray

Ideia é iniciar as fases 1 e 2 do estudo em 2022. A vacina contra covid-19 em spray é inédita no mundo

Folha Vitória

Folha Vitória|Do R7

Folha Vitória
Folha Vitória

O Instituto do Coração (Incor) em São Paulo enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nessa quinta-feira (21), o pedido de autorização para os testes clínicos da vacina em spray contra a covid-19. A ideia é iniciar as fases 1 e 2 do estudo em 2022. O documento detalha aspectos técnicos e metodológicos do imunizante em avaliação.

De acordo com o Incor, a vacina spray “é inédita no mundo não apenas pela sua forma de administração pelas narinas, mas também pelos componentes derivados do vírus que ele utiliza para a imunização e pelo veículo que os transporta (nanopartículas)”, aponta nota da instituição.

O imunizante é desenvolvido pelo Laboratório de Imunologia do InCor e tem como parceiros a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade de São Paulo (USP), especificamente a Faculdade de Medicina, o Instituto de Ciências Biomédica e a Faculdade de Ciências Farmacêuticas.

Os resultados iniciais são promissores. Os experimentos mostram que animais imunizados com a vacina spray tiveram altos níveis de anticorpos IgA e IgG e também uma resposta celular protetora.


Serão 280 participantes divididos em sete grupos, seis deles vão tomar doses diferentes entre si e o último vai receber placebo. A dose diferenciada é para testar a melhor dosagem. Essas fases devem durar até três meses. O objetivo é avaliar a segurança, a resposta imune e o esquema vacinal (dose) mais adequado.

O Incor aponta que, diferentemente das vacinas existentes, que usam a proteína spike para induzir a resposta imune do organismo, o imunizante que está em desenvolvimento utiliza peptídios sequenciais derivados de proteínas que compõem o vírus. A forma de administrar o medicamento, pelas narinas, utiliza uma nanopartícula que consegue ultrapassar a barreira protetora dos cílios e do muco.

Fonte: Agência Brasil

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.