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Quase 14 mil recém-formados estão em débito com o Fies no ES

Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, no Brasil, cerca de 1 milhão de recém formados estão com os contratos inadimplentes

Folha Vitória|Do R7

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O sonho de se formar e ter uma profissão fez com que muitos estudantes recorressem ao Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação que financia cursos em faculdades. Porém, para algumas pessoas, o sonho se tornou um pesadelo.

Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no Brasil, cerca de 1 milhão de recém formados estão com os contratos inadimplentes no programa de financiamento. Somente no Espírito Santo, são mais de 13.600 com dificuldades para quitar as dívidas com o governo.

>> Leia também: Ufes prevê inclusão de 2 mil novos alunos em programa de assistência estudantil

A advogada Jacqueline Fumian é uma das inadimplentes e está na fase de amortização do Fies, quando o beneficiado passa a pagar os boletos do financiamento mensalmente. Segundo ela, a situação financeira não é das melhores.

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"Com o Fies, eu pude até cursar a faculdade dos meus sonhos, que eu realmente queria. Hoje, me esforçando, não consigo ter renda suficiente para pagar minhas contas e pagar a alta mensalidade do Fies", afirmou.

A pandemia do novo coronavírus afetou financeiramente diversos estudantes. O desemprego foi o motivo que levou a advogada Nínive Guimarães a também ter dificuldades na quitação das parcelas.

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"Eu tinha começado a trabalhar em um escritório e foi na semana onde tudo fechou. Acabei sendo dispensada pela incerteza. Minha expectativa é poder trabalhar muito e ir abatendo. Eu não quero ficar com essa dívida até 2036", relatou.

O que é o Fies

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O Fies é um programa do governo federal que tem como intuito financiar cursos de graduação, facilitando a entrada de jovens nas universidades.

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O Fies trabalha com diferentes modalidades e oferece diversos tipos de financiamento, que não pode mais ser de 100% do valor do curso. Não se trata de um sistema de bolsas.

Em qualquer das modalidades escolhidas, o beneficiário terá que restituir o valor liberado, após a conclusão do curso superior. Mas isso será feito em condições de pagamento e juros mais favoráveis do que as praticadas habitualmente no mercado.

*Com informações da repórter Ana Carolina Monteiro, da TV Vitória / Record TV

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