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Governo do Paraná propõe auxilio de R$ 50 mil por família afetada por tornado

Texto foi encaminhado para a Assembleia Legislativa do Paraná em regime de urgência

Cidades|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

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Ciclone deixou ao menos cinco mortos Divulgação/ Governo do Paraná

Após um ciclone extratropical atingir o oeste do Paraná, o governo do estado encaminhou à Assembleia Legislativa do Paraná, em regime de urgência, um projeto de lei que prevê um auxílio de até R$ 50 mil por família afetada. A previsão é de que a Assembleia realize duas sessões extraordinárias neste domingo (9).

Caso aprovado, o projeto permite o repasse direto de recursos financeiros às famílias que tiveram as casas destruídas, especialmente no município de Rio Bonito do Iguaçu.


Após 90% da cidade ter sido impactada, o estado decretou calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu. O tornado deixou seis mortos— cinco em Rio Bonito do Iguaçu (três homens de 49, 57 e 83 anos; duas mulheres de 47 e 14 anos) e um homem de 53 anos em Guarapuava.

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Nas redes sociais, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), afirmou que o projeto tem por objetivo “agilizar a ajuda e garantir que o apoio chegue diretamente a quem mais precisa”.


O governador também autorizou a liberação imediata de recursos para os municípios atingidos. As verbas serão aplicadas em obras emergenciais como reconstrução de estradas, pontes, escolas, creches e unidades de saúde que foram destruídas.

Ao menos mil pessoas estão desalojadas e cerca de 28 desabrigadas na cidade. Segundo o estado, equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Sanepar, Copel e Secretaria de Estado da Saúde trabalham em conjunto para restabelecer os serviços essenciais e atender a população.


Tragédias ambientais em 2024 custaram R$ 26 bilhões ao Brasil e quase 1 vida por dia

No passado, 306 pessoas morreram vítimas de tragédias ambientais no Brasil, o equivalente a quase uma morte por dia, segundo dados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Os números foram fornecidos por um programa criado pelo Banco Mundial e pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). No caso das mortes, a estatística do último ano cresceu 58% em comparação a 2023, que teve 193 óbitos.


As 306 mortes por eventos climáticos extremos em 2024 foram o quarto maior número do século, ficando atrás de 2011 (957 mortes), 2022 (650) e 2010 (357).

Segundo o levantamento, as fatalidades no ano passado foram causadas, principalmente, por chuvas intensas (242 mortes, 79%).

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