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Governo do RS assina acordo para instalar 250 casas provisórias em Eldorado do Sul

Unidades serão instaladas em área de parque do município e mobiliadas para uso imediato

Cidades|Iasmim Albuquerque*, do R7, em Brasília

Moradias são desmontáveis e transportáveis Mauricio Tonetto / Governo do Rio Grande do Sul

O Governo do Rio Grande do Sul assinou nesta sexta-feira (21) termo de cooperação para a instalação de 250 casas provisórias no município de Eldorado do Sul. A cerimônia de assinatura contou com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), do titular da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes, do procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha, e do prefeito do município, Ernani Gonçalves (PDT).

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Segundo o governo, as moradias serão instaladas em uma área do Parque Eldorado. O local já recebeu a vistoria técnica da equipe da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária e foi considerado apto para a implantação das unidades habitacionais.

As casas têm 27 metros quadrados e são desmontáveis, podendo ser transportáveis. As unidades serão entregues mobiliadas, com prazo de 30 dias.

“Essa contratação é o primeiro passo de dignidade para quem está em abrigos improvisados, mas o Estado também vai cuidar de dimensões como educação, saúde e segurança, para dar atendimento digno a todos. As pessoas ficarão nesse espaço provisoriamente, até a construção de moradias definitivas. Precisamos acolher, estender a mão e proporcionar dignidade aos atingidos”, afirmou Leite.


Situação do município

Eldorado do Sul teve 80,8% da população atingidas pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No início de junho, o governo anunciou subsídio de R$ 66,7 milhões para viabilizar 500 casas temporárias no estado, incluindo as de Eldorado do Sul. As outras 250 serão empregadas na Região Metropolitana e no Vale do Taquari, em municípios que serão definidos de acordo com a formalização de interesse das prefeituras.

“Com essa ação em Eldorado, vamos individualizar o acolhimento às pessoas que perderam suas casas na enchente. São estruturas adequadas para dar um lugar seguro, mesmo que de forma provisória. Além disso, esses módulos ficarão no acervo do Estado e poderão atender a outros eventos emergenciais que venham a acontecer”, ressaltou Carlos Gomes.

*Sob supervisão de Fausto Carneiro

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