Governo já gastou quase R$ 2,5 milhões em operação para achar foragidos de Mossoró
Fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça da penitenciária federal do Rio Grande do Norte chega ao 48º dia nesta terça-feira
Cidades|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília
O governo federal já gastou cerca de R$ 2,5 milhões com a operação que busca os detentos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, que escaparam da penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró (RN) em 14 de fevereiro. O valor foi obtido pelo R7 via Lei de Acesso à Informação. Nesta terça-feira (2), a fuga dos presos completa 48 dias.
De acordo com o Executivo, do dia da fuga até 27 de março, houve um gasto de R$ 2.491.911,78. Esse valor é referente a despesas da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Federal, da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal e da Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado. O custo da operação, no entanto, pode ser ainda maior, pois não foi informado quanto a Polícia Rodoviária Federal gastou nas buscas.
O maior custo foi da Força Nacional, que gastou R$ 1.245.549,21 entre os dias 20 de fevereiro e 21 de março. Desse valor, R$ 1.026.188,75 foram com diárias de agentes e R$ 103.914,44 com o plano de saúde dos membros da Força Nacional que participaram da missão. Além disso, o órgão pagou R$ 115.446,02 em serviços de manutenção e abastecimento das viaturas empregadas na operação.
A Polícia Federal tevfe a segunda maior despesa, de R$ 809.202,24. A Superintendência Regional da corporação no Rio Grande do Norte gastou R$ 391.199,31 nos trabalhos de recaptura dos fugitivos, enquanto a Diretoria Executiva da PF usou R$ 273.852,93 na operação. A Polícia Federal pagou ainda R$ 144.150 para abastecer o helicóptero utilizado nas buscas.
A Diretoria do Sistema Penitenciário Federal gastou R$ 125.233,80 em passagens e R$ 252.506,43 em diárias com um efetivo de 32 agentes. O órgão também pagou R$ 51.328,30 com o abastecimento dos veículos usados pelos servidores.
A Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado autorizou o deslocamento de um servidor para auxiliar na captura dos foragidos. O órgão teve um gasto de R$ 5.611,80 com passagens aéreas e de R$ 2.480 com as diárias do servidor, que ficou em Mossoró de 22 a 29 de fevereiro.