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Integrante do Comando Vermelho é preso por matança de adolescentes

Facção disputa poder no Estado. Criminosos invadiram centro de internação

Cidades|Kaique Dalapola, estagiário do R7*

Adolescente morto tinha tatuagem relacionada à facção
Adolescente morto tinha tatuagem relacionada à facção Adolescente morto tinha tatuagem relacionada à facção

A Polícia Civil do Ceará prendeu, na terça-feira (14), um suspeito de ter participado da ação que matou quatro adolescentes internados no Centro de Semiliberdade Mártir Francisca, no bairro Sapiranga, em Fortaleza. 

Segundo o DHPP (Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa), o suspeito é integrante do CV (Comando Vermelho). A facção disputa com o GDE (Guardiões do Estado), grupo criminoso do qual os adolescentes mortos seriam integrantes, o domínio de bairros da capital cearense.

O preso confessou à polícia ter participado da ação, mas disse que não atirou em nenhuma das vítimas.

A unidade onde aconteceu a chacina foi interdirtada pela Justiça e deve ser reaberta após novo plano de segurança do Estado para o local. O caso está sendo investigado pela 7ª Delegacia de Homicídio de Fortaleza.

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Briga de facções

Em vídeo que o R7 teve acesso,uma vítima aparece sendo agredida momentos antes de ser assassinada. Nas imagens, o agressor pergunta se o adolescente era da Barra, que seria um bairro dominado pelo GDE.

O agressor ainda manda o adolescente mostrar a inscrição "745" nos dedos da mão direita. Os números correspondem à sétima, quarta e quinta letra do alfabeto, o que compõe a sigla GDE.

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Além de Comando Vermelho e Guardiões do Estado, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e a FDN (Família do Norte) fazem parte da disputa entre facções criminosas para dominar os bairros de Fortaleza.

Ameaças

Uma integrante do grupo de mães de jovens que estão nos centros socioeducacionais da cidade afirmou que o risco de acontecer uma matança nos centros de semiliberdade havia sido relatado por adolescentes internados desde agosto à Vara da Criança e do Adolescente.

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Segundo o juiz Manuel Clístenes, titular da 5ª Vara, os adolescentes que denunciaram o risco de ficar em centro de semiliberdade foram devolvidos às famílias. O magistrado afirmou que adolescentes mortos na chacina não haviam relatado ameaças.

* Com supervisão de Alvaro Magalhães, do R7

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