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Jovem invade creche e mata 2 professoras e 3 crianças em SC

Ataque ocorreu na manhã desta terça (4) no município de Saudades, no oeste de Santa Catarina. Agressor está hospitalizado

Cidades|Do R7

Um adolescente de 18 anos invadiu uma creche do bairro Industrial em Saudades, cidade no oeste de Santa Catarina, e matou pelo menos duas professoras e três crianças com um facão, na manhã desta terça-feira (4). A informação do ataque foi confirmada pela Polícia Militar de Chapecó e pela Secretaria Municipal de Educação do município.

O ataque ocorreu na Escola Infantil e Berçário Pró-Infância Aquarela que atende alunos de seis meses a dois anos de idade. As crianças, duas meninas e um menino, completariam dois anos no segundo semestre deste ano, informou ao R7 a secretária de educação da cidade, Gisela Hermann. Elas foram identificadas como Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses, Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses, e Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.

De acordo com Gisela, nesta manhã, no momento do ataque, cerca de 30 pessoas estavam na creche.

Ela relata que, assim que soube da notícia, foi uma das primeiras pessoas a chegarem no local. "Muito sangue. É uma cena de terror, de horror... fiquei muito abalada", afirmou a secretária à reportagem. 


Segundo os bombeiros, uma professora morreu no local e outra chegou a ser levada ao Hospital Regional do Oeste, de Chapecó, em estado grave, mas não resistiu.

O autor do ataque tentou suicídio ao golpear o próprio pescoço, abdome e tórax, e está em estado gravíssimo, informou a Polícia Militar catarinense. Após a invasão, foi conduzido ao hospital do município de Pinhalzinho, a 11 km de Saudades. Ele recebe atendimento sob escolta policial.


Crime aconteceu em creche de Saudades (SC)
Crime aconteceu em creche de Saudades (SC)

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Repercussão

A governadora interina de Santa Catarina, Daniela Reinehr, lamentou o ataque e prestou uma homenagem às vítimas. Reinehr decretou luto oficial de três dias no estado.


“É uma tragédia, algo que não é habitual no nosso Estado. Eu mesma não lembro de termos vivido algo semelhante e lamentável”, afirmou. 

O major Ademir Barcarollo, comandante do 2º BPM de Chapecó, também se mostrou consternado com o ocorrido. "É uma tragédia", disse ele.

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