Cidades Jovem que cheirou pimenta tem crise respiratória e passa por atendimento

Jovem que cheirou pimenta tem crise respiratória e passa por atendimento

Em postagem nas redes sociais, a mãe de Thais Medeiros afirmou que a família teve que chamar o Samu para controlar a situação

  • Cidades | Do R7

Thais Medeiros teve crise respiratória

Thais Medeiros teve crise respiratória

Arquivo pessoal

A trancista Thais Medeiros, jovem que ficou internada por cinco meses após uma reação alérgica ao cheirar pimenta, teve uma crise de broncoespasmo na madrugada desta quarta-feira (1°) e precisou ser atendida por 40 minutos.

Em uma postagem nas redes sociais, a mãe de Thais, Adriana Silvia Medeiros, contou que a jovem havia tido uma crise nesta terça-feira (31); porém, a situação foi controlada em casa.

O broncoespasmo é caracterizado pela contração de um músculo presente nos brônquios. As causas são variadas, e os sintomas podem incluir dor no peito, tosse e falta de ar.

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Já na madrugada desta quarta, a família precisou chamar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para que Thais fosse estabilizada.

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"Depois de longos e desesperadores 40 minutos, [os socorristas] conseguiram resgatá-la", escreveu Adriana. "Quero agradecer a equipe do Samu que nos atendeu com muita atenção e cuidado."

No dia 25, a mãe de Thais usou as redes sociais para contar que a trancista não perdeu a visão, mas essa função está desconectada do cérebro.

"Com isso, será necessário estimular para tentar reconectar a visão. Esse tratamento será feito em uma máquina que, no Brasil, só existem três do mesmo modelo", afirmou Adriana.

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Ela finalizou a postagem dizendo que um grupo de profissionais está avaliando a possibilidade de realizar esse tratamento em Thais. "Tudo indica que será liberado. Caso seja, começaremos as sessões ainda essa semana."

Alergia a pimenta

A jovem teve uma reação alérgica após ter sentido o aroma de pimenta-bode enquanto cozinhava com o namorado, Matheus Lopes, em Goiás, no dia 17 de fevereiro.

Segundo especialistas, a alergia a pimenta é rara, e, quando há essa intolerância, como a de Thais, ocorre uma resposta com a produção de anticorpos contra a proteína do alimento (chamado de IgE), o que provoca um processo inflamatório.

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  • Era 17 de fevereiro quando Thais Medeiros, de 25 anos, cozinhava na casa do namorado, na cidade de Anápolis, em Goiás, e sentiu o cheiro de uma pimenta-bode. A jovem começou a passar mal e foi levada às pressas pelo companheiro ao hospital
  • Imagens de câmeras de segurança mostram o desespero do namorado ao colocar Thais no carro para levá-la ao hospital. Ela ficou cerca de 20 minutos com a oxigenação comprometida e, já na unidade de saúde, teve uma parada cardiorrespiratória grave
  • A jovem ficou meses internada na UTI (unidade de terapia intensiva) da Santa Casa de Anápolis. Sem resposta neurológica, ela se alimentava por sonda. Só depois de dois meses de tratamento, conseguiu se sentar na maca da unidade hospitalar durante uma sessão de fisioterapia, mas ainda não apresentava uma melhora na função cerebral
  • Thais Medeiros
  • A trancista tem duas filhas, de 6 e 8 anos. A mãe gravou um vídeo em que informou que ela poderia ver as meninas. Thais, mesmo sem conseguir se mexer ou falar, começou a chorar
  • Thais Medeiros e as filhas durante visita à mãe no hospital
  • Durante esse tempo, Adriana abriu uma vaquinha online na rede social da filha para conseguir pagar o tratamento dela. A mãe agradeceu a ajuda de todos e pediu por orações, mas afirmou que se afastaria um pouco da internet porque leu comentários maldosos de pessoas que afirmavam que a mulher 'só queria dinheiro'
  • Depois de cinco meses internada, Thais teve uma melhora clínica e, após cirurgias, conseguiu respirar sem o auxílio do aparelho mecânico e deixar de apresentar febre. Além disso, devido ao uso contínuo de antibióticos, a jovem conseguiu controlar a infecção óssea
  • A família preparou uma 'mini-UTI' em casa, com maca, respirador e outros utensílios. Thais teve alta na semana do aniversário, em setembro. A mãe mostrou a rotina dos cuidados em casa
  • Com a casa adaptada e cuidados de profissionais como fisioterapeutas e fonoaudiólogos, qualquer avanço da jovem é celebrado. Na última semana, ela conseguiu engolir saliva durante uma sessão de neurofotobiomodulação, com a fonoaudióloga Poliana Guimarães. No vídeo, a profissional parece incentivar a jovem: 'Daqui a alguns dias, você vai estar tomando suco', afirmou
  • A alergia à pimenta é rara e, quando há essa intolerância, como a de Thais, ocorre uma resposta com a produção de anticorpos contra a proteína do alimento (chamado de IgE), o que gera um processo inflamatório
  • Com a filha sendo tratada em casa, o pai e a mãe da jovem precisaram deixar os seus empregos para ajudar na recuperação da filha e na criação das netas. O casal abriu uma loja online para manter a filha, pela qual vende roupas e itens de cozinha
  • Era 17 de fevereiro quando Thais Medeiros, de 25 anos, cozinhava na casa do namorado, na cidade de Anápolis, em Goiás, e sentiu o cheiro de uma pimenta-bode. A jovem começou a passar mal e foi levada às pressas pelo companheiro ao hospital
  • Imagens de câmeras de segurança mostram o desespero do namorado ao colocar Thais no carro para levá-la ao hospital. Ela ficou cerca de 20 minutos com a oxigenação comprometida e, já na unidade de saúde, teve uma parada cardiorrespiratória grave
  • A jovem ficou meses internada na UTI (unidade de terapia intensiva) da Santa Casa de Anápolis. Sem resposta neurológica, ela se alimentava por sonda. Só depois de dois meses de tratamento, conseguiu se sentar na maca da unidade hospitalar durante uma sessão de fisioterapia, mas ainda não apresentava uma melhora na função cerebral
  • Thais Medeiros
  • A trancista tem duas filhas, de 6 e 8 anos. A mãe gravou um vídeo em que informou que ela poderia ver as meninas. Thais, mesmo sem conseguir se mexer ou falar, começou a chorar
  • Thais Medeiros e as filhas durante visita à mãe no hospital
  • Durante esse tempo, Adriana abriu uma vaquinha online na rede social da filha para conseguir pagar o tratamento dela. A mãe agradeceu a ajuda de todos e pediu por orações, mas afirmou que se afastaria um pouco da internet porque leu comentários maldosos de pessoas que afirmavam que a mulher 'só queria dinheiro'
  • Depois de cinco meses internada, Thais teve uma melhora clínica e, após cirurgias, conseguiu respirar sem o auxílio do aparelho mecânico e deixar de apresentar febre. Além disso, devido ao uso contínuo de antibióticos, a jovem conseguiu controlar a infecção óssea
  • A família preparou uma 'mini-UTI' em casa, com maca, respirador e outros utensílios. Thais teve alta na semana do aniversário, em setembro. A mãe mostrou a rotina dos cuidados em casa
  • Com a casa adaptada e cuidados de profissionais como fisioterapeutas e fonoaudiólogos, qualquer avanço da jovem é celebrado. Na última semana, ela conseguiu engolir saliva durante uma sessão de neurofotobiomodulação, com a fonoaudióloga Poliana Guimarães. No vídeo, a profissional parece incentivar a jovem: 'Daqui a alguns dias, você vai estar tomando suco', afirmou
  • A alergia à pimenta é rara e, quando há essa intolerância, como a de Thais, ocorre uma resposta com a produção de anticorpos contra a proteína do alimento (chamado de IgE), o que gera um processo inflamatório
  • Com a filha sendo tratada em casa, o pai e a mãe da jovem precisaram deixar os seus empregos para ajudar na recuperação da filha e na criação das netas. O casal abriu uma loja online para manter a filha, pela qual vende roupas e itens de cozinha

  • Era 17 de fevereiro quando Thais Medeiros, de 25 anos, cozinhava na casa do namorado, na cidade de Anápolis, em Goiás, e sentiu o cheiro de uma pimenta-bode. A jovem começou a passar mal e foi levada às pressas pelo companheiro ao hospital

    Reprodução/Redes sociais

  • Imagens de câmeras de segurança mostram o desespero do namorado ao colocar Thais no carro para levá-la ao hospital. Ela ficou cerca de 20 minutos com a oxigenação comprometida e, já na unidade de saúde, teve uma parada cardiorrespiratória grave

    Reprodução/Redes sociais

  • A jovem ficou meses internada na UTI (unidade de terapia intensiva) da Santa Casa de Anápolis. Sem resposta neurológica, ela se alimentava por sonda. Só depois de dois meses de tratamento, conseguiu se sentar na maca da unidade hospitalar durante uma sessão de fisioterapia, mas ainda não apresentava uma melhora na função cerebral

    Reprodução/Redes sociais

  • Ainda na UTI, Thais teve diversas infecções e, em abril, precisou ser transferida para o Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta, em Goiânia. Na ocasião, a mãe dela, Adriana Medeiros, contou que 'tiveram uma semana difícil'

    Arquivo pessoal

  • A trancista tem duas filhas, de 6 e 8 anos. A mãe gravou um vídeo em que informou que ela poderia ver as meninas. Thais, mesmo sem conseguir se mexer ou falar, começou a chorar

    Reprodução/Redes sociais

  • Valentina e Antonela viram a mãe após 80 dias longe dela. As duas meninas disseram estar empenhadas em colaborar na recuperação da jovem. 'A mamãe não vai conseguir falar, ela virou um bebê. Eu vou ensinar ela a olhar, a falar e a andar', explicaram

    Reprodução/Redes sociais

  • Durante esse tempo, Adriana abriu uma vaquinha online na rede social da filha para conseguir pagar o tratamento dela. A mãe agradeceu a ajuda de todos e pediu por orações, mas afirmou que se afastaria um pouco da internet porque leu comentários maldosos de pessoas que afirmavam que a mulher 'só queria dinheiro'

    Reprodução/Redes sociais

  • Depois de cinco meses internada, Thais teve uma melhora clínica e, após cirurgias, conseguiu respirar sem o auxílio do aparelho mecânico e deixar de apresentar febre. Além disso, devido ao uso contínuo de antibióticos, a jovem conseguiu controlar a infecção óssea

    Reprodução/Redes sociais

  • A família preparou uma 'mini-UTI' em casa, com maca, respirador e outros utensílios. Thais teve alta na semana do aniversário, em setembro. A mãe mostrou a rotina dos cuidados em casa

    Reprodução/Redes sociais

  • Com a casa adaptada e cuidados de profissionais como fisioterapeutas e fonoaudiólogos, qualquer avanço da jovem é celebrado. Na última semana, ela conseguiu engolir saliva durante uma sessão de neurofotobiomodulação, com a fonoaudióloga Poliana Guimarães. No vídeo, a profissional parece incentivar a jovem: 'Daqui a alguns dias, você vai estar tomando suco', afirmou

    Reprodução/Redes sociais

  • A alergia à pimenta é rara e, quando há essa intolerância, como a de Thais, ocorre uma resposta com a produção de anticorpos contra a proteína do alimento (chamado de IgE), o que gera um processo inflamatório

    Reprodução/Redes sociais

  • Com a filha sendo tratada em casa, o pai e a mãe da jovem precisaram deixar os seus empregos para ajudar na recuperação da filha e na criação das netas. O casal abriu uma loja online para manter a filha, pela qual vende roupas e itens de cozinha

    Reprodução/Redes sociais

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