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Kiss: Juiz dá intervalo a jurados para que vejam Corinthians e Grêmio

Pausa está prevista para as 17h deste domingo (5). Engenheiro Thiago Mutti foi ouvido e ainda resta o depoimento de uma vítima

Cidades|Fabíola Perez, do R7, em Porto Alegre (RS)

Juiz dá intervalo a jurados do caso da boate Kiss para que assistam ao jogo entre Corinthians e Grêmio
Juiz dá intervalo a jurados do caso da boate Kiss para que assistam ao jogo entre Corinthians e Grêmio

O juiz Orlando Faccini Neto concedeu, neste domingo (5), um intervalo às 17h para que os jurados e demais pessoas que acompanham o quinto dia do julgamento dos acusados de ser responsáveis pelo incêndio na boate Kiss assistam a uma parte do jogo entre Corinthians e Grêmio, na Neo Química Arena. A partida é válida pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. A ideia da pausa surgiu durante o planejamento das atividades do dia, no fim da tarde de sábado (4). O juiz, natural de São Paulo, é corintiano.

"Eu não vou ver jogo, os jurados que pediram para ver uma parte do jogo e vão ver o segundo tempo no intervalo. Eu vou estar recolhido no meu gabinete [...] Convenhamos, é domingo, vamos fazer um intervalo das 17h às 18h e aproveitar isso para o lanche. Foi programado e depois vamos trabalhar. Estamos aqui já há 5 dias", disse o magistrado.

Após o depoimento da testemunha Maike dos Santos, que relatou como havia sobrevivido ao incêndio, o magistrado afirmou no plenário: “Os jurados vão fazer um lanche às 17h. Eu vou viabilizar, se todos estiverem de acordo, que eles vejam ao menos o segundo tempo do jogo, para dar uma relaxada”. O juiz definiu ainda que os depoimentos do domingo começariam às 10h e o intervalo para o almoço dos jurados seria das 12h às 13h30.

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No quinto dia de julgamento, o primeiro a depor foi o engenheiro civil Thiago Flores Mutti, 46 anos, que passou a informante no tribunal do júri do caso da boate Kiss por responder a processo por falsidade ideológica.


Ele disse ter ficado surpreso ao saber do incêndio por um telefonema de um amigo. “Todo mundo abre um negócio achando que vai dar certo. Nunca me passou pela cabeça, estava lá 30 dias antes. Achava que era seguro”, afirmou ao juiz.

No dia 27 de dezembro de 2012, quando Mutti relatou ter ido pela última vez à boate, ele se lembra de ter observado a estrutura do estabelecimento. “Notei que era bem diferente, achei ela bem ampla porque ele tirou a pista dois; tinha lustres bonitos, cortinas e o pé-direito, em função do isolamento acústico, foi rebaixado. Na minha visão de engenheiro, achei a boate muito boa. Não vi espuma, vi extintor nas paredes”, destacou.


Ainda deve ser ouvida neste domingo a vítima Delvani Brondani Rosso.

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