Marinha confirma 11 mortes e seis desaparecidos após oito dias de buscas no rio Tocantins
Nove corpos já foram recuperados; outros dois foram localizados embaixo da água, e equipes estudam estratégia para retirá-los
Cidades|Thays Martins, do R7, em Brasília
A Marinha do Brasil confirmou, neste domingo (29), que 11 pessoas morreram na queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre o Tocantins e o Maranhão. Desses, nove corpos já foram resgatados. Outros dois foram localizados pelas equipes de busca, mas não foram retirados da água. Seis pessoas continuam desaparecidas.
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Segundo a Marinha, um desses corpos está na cabine de um caminhão, e a equipe de resgate planeja a estratégia mais adequada para a remoção. O outro foi localizado na parte da tarde, por um drone subaquático. Ele está dentro de um carro, a 44 metros de profundidade.
Foram instalados flutuadores para a retirada do carro, mas o trabalho foi interrompido às 20h10, devido à baixa visibilidade e à correnteza na região.
De manhã, os mergulhadores conseguiram recuperar um corpo que estava preso em uma caminhonete, encontrado na última quinta-feira (26).
A ponte, que liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou na tarde do domingo passado (22) sobre o rio Tocantins. A operação de busca conta com 87 militares no local e mais 20 em Belém, responsáveis pelo planejamento e logística.
No sábado (28), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou que vai enviar oito mergulhadores para ajudar nas buscas.
Segundo o Corpo de Bombeiros do DF, os militares são “altamente capacitados” e estarão “equipados com a logística necessária para atuar em situações complexas e de alta exigência técnica”.