DF vai mandar oito militares para ajudar nas buscas após queda de ponte no rio Tocantins
Governador Ibaneis Rocha também autorizou o envio de equipamentos para ajudar na operação
Brasília|Thays Martins, do R7, em Brasília
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou neste sábado (28) que autorizou o envio de oito bombeiros militares mergulhadores e equipamentos para ajudar na operação de resgate no rio Tocantins. Oito pessoas ainda estão desaparecidas após o desabamento da ponte que liga o Tocantins ao Maranhão no último domingo (22).
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“Lamento as vidas que foram perdidas nessa tragédia e reforço que o DF está à disposição para oferecer todo o suporte necessário aos nossos irmãos tocantinenses e maranhenses”, disse Ibaneis.
O Corpo de Bombeiros do DF informou que os oito mergulhadores são “altamente capacitados” e estarão “equipados com a logística necessária para atuar em situações complexas e de alta exigência técnica”.
A operação contará com os seguintes materiais e equipamentos, segundo o Corpo de Bombeiros:
• Equipamentos de mergulho: cilindros, válvulas, coletes equilibradores, lastros e outros;
• Materiais de reflutuação: três almofadas e nove globos elevadores;
• Materiais de salvamento: cordas, fitas de carga, mosquetões e outros itens técnicos de suporte.
“O CBMDF destaca que a equipe e os equipamentos foram selecionados estrategicamente para atender às demandas da operação com segurança e eficiência. A corporação reforça seu compromisso em prestar assistência e se solidariza com as vítimas e familiares atingidos por este lamentável incidente”, disse o Corpo de Bombeiros do DF.
Resgate às vítimas
A operação de resgate é comandada pela Marinha e conta com o apoio de militares do Maranhão, Tocantins e Pará. Ao todo, são 29 mergulhadores participando das buscas.
A Petrobras e a Transpetro também forneceram um ROV (sigla para Remote Operated Vehicle) e equipes técnicas para ajudar na força-tarefa. O ROV é um robô utilizado em inspeção de dutos submarinos, com câmeras de alta resolução e operado remotamente.
Segundo a Defesa Civil do Tocantins, as margens da região onde houve o desabamento têm cerca de 20 metros de profundidade, e o meio chega a 48 metros.
Nessa sexta-feira (27), as buscas subaquáticas chegaram a ser paralisadas após ser identificada uma movimentação das estruturas que ainda estão de pé.
Na tarde deste sábado, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) informou que as buscas foram retomadas. De acordo com o órgão, equipamentos de precisão atestaram a estabilidade na estrutura existente, permitindo a retomada dos trabalhos. “Ressaltamos que o monitoramento da estrutura está sendo feito de forma contínua”, disse o Dnit.