Cidades Menino que teria sido espancado por pai é assistido, diz Conselho

Menino que teria sido espancado por pai é assistido, diz Conselho

Segundo Conselho Tutelar, garoto 'passa bem'. Caso viralizou após divulgação de vídeo em que criança aparece ensanguentada

Imagem de vídeo que mostra menino com sangue pelo corpo

Imagem de vídeo que mostra menino com sangue pelo corpo

Reprodução

O Conselho Tutelar de Ponta Porã (MS) informou que o menino de 3 anos que aparece sangrando em um vídeo feito pelo pai após um suposto espancamento "passa bem" e recebe assistência, segundo o órgão da Prefeitura. 

Segundo a polícia de Ponta Porã, o garoto é acompanhado por agentes municipais e parentes da mãe. Ele foi levado a outra cidade, e o destino é mantido em segredo.  

O caso viralizou na semana passada e causou comoção em Ponta Porã. Um vídeo mostra o garoto com sangue escorrendo pelo nariz e chorando, enquanto o pai afirma que iria "bater mais" no garoto e pede que ele tire a calça. O vídeo foi feito pelo próprio pai do garoto, e depois ele decidiu apagar o arquivo. A mãe da criança, no entanto, conseguiu recuperar as imagens e as enviou a parentes, que denunciaram o caso à polícia. 

O homem foi detido no último sábado (25), mas solto na segunda-feira (27) pelo juiz plantonista, que entendeu não haver elementos de prisão em flagrante em razão do horário de gravação do vídeo e o momento da prisão. O suposto agressor agora encontra-se em lugar incerto.

Ainda assim, a polícia pede agora que seja decretada a prisão preventiva do pai do menino. Segundo a delegada Analu Lacerda Ferraz, que investiga o caso no 1º DP de Ponta Porã, o vídeo deixa clara a agressão, uma vez que o pai chega a afirmar "eu vou te bater mais". Além disso, irmãos da criança afirmaram a psicólogas que "ele bateu e tirou sangue" e "ele sempre bate na gente".

A delegada informou que o pai disse que a criança estava sangrando porque tinha caído. "Ele alega que a criança caiu, mas das quatro crianças no imóvel, três estavam machucadas. Fiz um auto de constatação com fotografias das lesões e encaminhei o vídeo para a Justiça para que ao avaliar a situação não haja dúvida", afirma.

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