Completa na segunda-feira (5) quatro anos que o corpo de Rachel Genofre, na época com nove anos, foi encontrado dentro de uma mala em uma rodoviária de Curitiba, no Paraná. A polícia ainda não concluiu o inquérito do crime e nunca identificou o criminoso. Alguns chegaram a ser presos, mas foram liberados.
A menina estava havia dois dias desaparecida depois de sair de uma escola pública da cidade. Segundo as investigações, ela foi levada para um hotel, onde foi estuprada e assassinada. O cabelo da criança foi raspado para que ela se parecesse com um menino.
A família aponta possíveis erros do IML (Instituto Médico Legal) que colaboraram para que o crime nunca fosse esclarecido. Os familiares da vítima disseram que não foi colhido o material debaixo da unha da garota e nem da marca de mordidas que ela tinha pelo corpo, o que poderia facilitar um exame de DNA feito nos possíveis suspeitos.
Em junho deste ano, a família entrou com um processo contra o Estado do Paraná pelos erros durante as investigações. As fotos feitas pela perícia chegaram a vazar na internet na época do crime.
O processo movido é por danos morais e os parentes pedem que a Justiça crie políticas públicas para que crimes como esse não voltem a ocorrer.