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MS já soma 21 pacientes com covid-19 transferidos a outros estados

Ocupação de leitos de UTI no estado está em 111%. Cinco destes pacientes foram chegaram a São Paulo nesta terça (8)

Cidades|Do R7, com informações da Record TV

O Mato Grosso do Sul já soma 21 pacientes graves com covid-19 transferidos para outros estados por conta da superlotação no sistema de saúde. A ocupação das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) está em 111%. Mais cinco destes pacientes foram recebidos em São Paulo nesta terça-feira (8). A informação é da Record TV.

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A família de Sebastiana está desesperda. A aposentada de 66 anos pegou covid-19 e está internada em Campo Grande. Esta semana ela foi intubada e teria que ser transferida para uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O problema é que não há vaga em nenhum hospital da cidade.

A situação se repete em outros dez estados. Um levantamento do Jornal da Record, da Record TV, mostra que a situação é preocupante na maior parte do país. A ocupação de leitos de UTI para pacientes com covid-19 está acima de 80% em 20 estados. Em 10 deles, super 90%. Apenas o Acre está em uma situação mais controlada, com 39% das utis ocupadas.

A cidade de São Paulo também vive uma situação preocupante. Nesta terça, a ocupação de UTIs para pacientes com covid é de 80%, e acima de 90% para outras enfermidades. A prefeitura da capital anunciou que vai contratar leitos na rede particular de saúde, tentando evitar um pico de internações como o do mês de abril, o mais letal desde o início da pandemia.


“Serão a princípio cem leitos de enfermaria e cem leitos de UTI que nós vamos contratar da rede privada. Em função deste momento de muita pressão em todo o sistema, covid e não covid, nós vamos contratualizar leitos por 60 dias: cem leitos de enfermaria e cem leitos de UTI”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.

Para especialistas, o que preocupa agora é o número de internações em um nível alto e o sistema de saúde perto do limite. “Acende um alerta pela questão da assistência. Nós temos aí ocupações importantes de leitos de UTI, o que pode eventualmente, chegando numa saturação, desassistir pacientes que possam dar entrada e necessitar de terapia intensiva”, avalia o médico infectologista Renato Kfouri.

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