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Noivo de modelo morta em cirurgia diz que vai processar hospital e médico

Relatório fornecido ao IML indica que jovem usava drogas; família nega

Cidades|Do R7

Jovem teria optado fazer a cirurgia em Goiânia porque o médico ofereceu hospital com UTI, o que não aconteceu
Jovem teria optado fazer a cirurgia em Goiânia porque o médico ofereceu hospital com UTI, o que não aconteceu

O noivo da modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, que morreu durante uma cirurgia para o implante de próteses de silicone, em Goiânia, disse que já contratou um advogado para acompanhar as investigações do caso e para processar o médico responsável pela cirurgia. Ele e a família também pretendem acionar judicialmente o hospital que emitiu um relatório ao IML (Instituto Médico Legal) dizendo que a jovem era usuária de cocaína e ecstasy.

Segundo Giuliano Cabral Chaves, o documento foi entregue pelo Hospital Monte Sinai sem a assinatura de um médico responsável. Ele afirmou já ter identificado quem fez a declaração.

— O hospital vai responder assim que sair o toxicológico, que mostrar que ela não usava drogas. Eles emitiram um relatório ao IML sem assinar e dizendo que a paciente tinha histórico de uso de cocaína e ecstasy e que tinha sido relatado pela amiga. Mas que amiga? Não falam. A única amiga que estava não disse isso para o médico.

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A cirurgia de Louanna foi feita no Hospital Buriti. Eles só descobriram que não havia UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no local após ela sofrer uma parada cardíaca, quando os médicos decidiram transferi-la ao Hospital Monte Sinai, onde a jovem morreu. Giuliano disse que ele e Louanna preferiram que procedimento fosse feito em Goiânia somente porque o médico ofereceu um hospital com UTI.

— Quando eu estava na estrada indo de Jataí para Goiânia ainda falei com o médico e ele disse que ela teve um probleminha, que iria ser transferida, mas que estava tudo bem. Eu fiquei tranquilo. Mas quando cheguei lá, umas 17h50, ela já tinha morrido.


Na quarta-feira (4), o noivo, o pai e o irmão de Louanna vão prestar depoimento à polícia. Ele espera que o inquérito policial e um processo cível resultem na punição de quem foi responsável pela morte da modelo.

— A questão não é buscar dinheiro para trazer conforto para a gente. Queremos ver quem errou. Porque vai ter que pagar para que isso não aconteça com mais ninguém.

Procurado pela reportagem do R7, o diretor do Hospital Monte Sinai não estava na unidade nesta terça-feira para comentar o caso.

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