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Nordeste aproveita COP30 para lançar plano de sustentabilidade em busca de investimentos

Consórcio Nordeste aponta 324 ações, com base na preservação do meio ambiente, para desenvolvimento econômico

Cidades|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Consórcio Nordeste lança o Plano Nordeste de Transformação Ecológica (PTE-NE) na COP30.
  • Documento propõe 324 ações prioritárias com foco em sustentabilidade e economia de baixo carbono.
  • Objetivo é transformar compromissos ambientais em investimentos e oportunidades de crescimento.
  • Plano visa integrar estados, reduzir desigualdades regionais e criar empregos sustentáveis.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Projeto na Bahia no Dia Nacional de Conservação do Solo Matheus Landim/GOVBA = 15.04.2024

O Consórcio Nordeste apresentou nesta quarta-feira (12), durante a COP30, em Belém (PA), o Plano Nordeste de Transformação Ecológica (PTE-NE).

O documento propõe um modelo de desenvolvimento voltado à sustentabilidade e à transição para uma economia de baixo carbono, com foco em inovação, geração de emprego e inclusão produtiva.


Junto à apresentação houve também o anúncio do acordo entre o BNDES e o Banco do Nordeste para que R$ 100 milhões fossem destinados ao Programa Floresta Viva. O projeto tem como objetivo o recaatingamento. O início está programado para Sergipe e Piauí, com posterior expansão a todo Nordeste.

O plano é uma versão regional do Plano Nacional de Transformação Ecológica e reúne 47 propostas e 324 ações prioritárias distribuídas em seis eixos:


  • finanças sustentáveis e inclusivas;
  • adensamento tecnológico;
  • bioeconomia e sistemas agroalimentares adaptados;
  • transição energética; economia circular e solidária;
  • e infraestrutura verde-azul e adaptação climática.

Para surfar na ‘onda verde’

O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Rafael Fonteles, afirmou que a proposta busca transformar compromissos ambientais em oportunidades de investimento e crescimento.

“Transformar o discurso da sustentabilidade em investimento concreto exige criar condições para que os projetos saiam do papel. O Plano Nordeste faz isso ao apontar para uma carteira regional de projetos com critérios comuns de sustentabilidade, viabilidade e impacto”, disse Fonteles.


Ele explicou que está em desenvolvimento uma plataforma de investimentos climáticos para conectar governos, bancos públicos e investidores privados.

“Essa plataforma funciona como um balcão único, reduzindo riscos e ampliando a transparência. Ela dialoga diretamente com iniciativas federais como a EcoInvest Brasil e com o BNDES e o Banco do Nordeste, que podem atuar como capital catalítico”, afirmou.


Em busca de investimento

Entre as metas do plano, feito em parceria com o Ministério da Fazenda, estão atrair investimentos verdes, estimular a bioeconomia regional, fortalecer setores como energia solar, eólica e hidrogênio verde, e criar empregos sustentáveis.

O documento também destaca a importância da integração entre os estados, redução de desigualdades regionais e valorização das comunidades tradicionais.

De acordo com o Consórcio, o plano pretende alinhar a transição ecológica a estratégias de desenvolvimento econômico e inclusão social, reforçando o papel da região na agenda ambiental brasileira sem perder de vista os desafios estruturais locais.

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