Nordeste aproveita COP30 para lançar plano de sustentabilidade em busca de investimentos
Consórcio Nordeste aponta 324 ações, com base na preservação do meio ambiente, para desenvolvimento econômico
Cidades|Do R7, em Brasília
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O Consórcio Nordeste apresentou nesta quarta-feira (12), durante a COP30, em Belém (PA), o Plano Nordeste de Transformação Ecológica (PTE-NE).
O documento propõe um modelo de desenvolvimento voltado à sustentabilidade e à transição para uma economia de baixo carbono, com foco em inovação, geração de emprego e inclusão produtiva.
Junto à apresentação houve também o anúncio do acordo entre o BNDES e o Banco do Nordeste para que R$ 100 milhões fossem destinados ao Programa Floresta Viva. O projeto tem como objetivo o recaatingamento. O início está programado para Sergipe e Piauí, com posterior expansão a todo Nordeste.
O plano é uma versão regional do Plano Nacional de Transformação Ecológica e reúne 47 propostas e 324 ações prioritárias distribuídas em seis eixos:
- finanças sustentáveis e inclusivas;
- adensamento tecnológico;
- bioeconomia e sistemas agroalimentares adaptados;
- transição energética; economia circular e solidária;
- e infraestrutura verde-azul e adaptação climática.
Para surfar na ‘onda verde’
O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Rafael Fonteles, afirmou que a proposta busca transformar compromissos ambientais em oportunidades de investimento e crescimento.
“Transformar o discurso da sustentabilidade em investimento concreto exige criar condições para que os projetos saiam do papel. O Plano Nordeste faz isso ao apontar para uma carteira regional de projetos com critérios comuns de sustentabilidade, viabilidade e impacto”, disse Fonteles.
Ele explicou que está em desenvolvimento uma plataforma de investimentos climáticos para conectar governos, bancos públicos e investidores privados.
“Essa plataforma funciona como um balcão único, reduzindo riscos e ampliando a transparência. Ela dialoga diretamente com iniciativas federais como a EcoInvest Brasil e com o BNDES e o Banco do Nordeste, que podem atuar como capital catalítico”, afirmou.
Em busca de investimento
Entre as metas do plano, feito em parceria com o Ministério da Fazenda, estão atrair investimentos verdes, estimular a bioeconomia regional, fortalecer setores como energia solar, eólica e hidrogênio verde, e criar empregos sustentáveis.
O documento também destaca a importância da integração entre os estados, redução de desigualdades regionais e valorização das comunidades tradicionais.
De acordo com o Consórcio, o plano pretende alinhar a transição ecológica a estratégias de desenvolvimento econômico e inclusão social, reforçando o papel da região na agenda ambiental brasileira sem perder de vista os desafios estruturais locais.
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