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OAB-GO repudia morte de jornalista em praia de Pernambuco

Havia sinais de espancamento no corpo de Lucas Fortuna

Cidades|Do R7

Publicação sobre a morte de jornalista já tinha sido compartilhada por mais de 5 mil pessoas até o fim da noite de segunda-feira (19)
Publicação sobre a morte de jornalista já tinha sido compartilhada por mais de 5 mil pessoas até o fim da noite de segunda-feira (19) Publicação sobre a morte de jornalista já tinha sido compartilhada por mais de 5 mil pessoas até o fim da noite de segunda-feira (19)

A OAB-GO (Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás) divulgou na segunda-feira (19) uma nota em que expressa repúdio e indignação pela morte do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, encontrado morto no domingo (18), com sinais de violência, em uma praia do Cabo de Santo Agostinho, no litoral sul de Pernambuco. Para a entidade, o crime foi motivado por homofobia.

A nota ainda lembra que Lucas era presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) da cidade de Santo Antônio de Goiás e diretor de duas organizações não governamentais em defesa dos direitos dos homossexuais. Segundo a OAB-GO, o jornalista era “um ativista respeitado do movimento LGBT no Estado”.

Membros da Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social (Enecos) também divulgaram uma publicação em que pedem para que mortes como a do jornalista não terminem impunes e pede a criminalização da homofobia.

O deputado federal Jean Willys (PSOL) estava em Bogotá, na Colômbia, nesta segunda-feira e disse que falaria sobre o caso do jornalista em uma palestra na Corte Interamericana de Direitos Humanos, vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA).

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—Já, já falo em encontro da CIDHs da OEA sobre violações de direitos de LGBTs, em Bogotá. E, claro, entre as estatísticas de crimes contra vida motivados por homofobia no Brasil, destacarei a morte do ativista Lucas Fortuna.

O caso

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Lucas Fortuna foi achado morto na areia da praia de Calhetas no domingo (18). Ele estava no Estado para participar de um evento como árbitro pela Federação Goiana de Voleibol.

Pertences de Lucas, como a carteira e o celular dele, também estavam próximos. A polícia não informou a possível causa da morte, mas parentes e amigos falaram que havia sinais de violência.

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De acordo com a Polícia Civil, Lucas Fortuna estava somente de cueca quando foi encontrado. Parentes e alguns amigos disseram que partes do corpo dele estariam mutiladas.

O jornalista morava em Santo Antônio de Goiás, conforme sua página no Facebook. Ele estava em Pernambuco para participar de um evento como árbitro pela Federação Goiana de Voleibol.

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