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PE tem 19 promotores ameaçados de morte; promotor morto com 20 tiros é enterrado nesta terça

Disputa por terras pode ter motivado crime contra promotor, segundo a polícia

Cidades|Do R7, com Rede Record

Noiva conseguiu pular de carro quando criminosos atiraram em promotor
Noiva conseguiu pular de carro quando criminosos atiraram em promotor

O corpo do promotor de Justiça Thiago Faria de Godoy Magalhães, 36 anos, será sepultado nesta terça-feira (15) no Cemitério Morada da Paz, na cidade de Paulista, em Pernambuco. Ele foi morto na segunda-feira (14) com mais de 20 disparos em Itaíba, no Agreste pernambucano.

A Associação do Ministério Público de Pernambuco informou nesta terça-feira que 19 promotores de Justiça que atuam no Estado recebem proteção policial por ameaças de morte, mas que o número é baixo diante da realidade e que os requisitos legais exigidos burocratizam a proteção. O órgão afirmou que Thiago não recebia escolta.

O promotor seguia para o trabalho, no Tribunal de Justiça de Pernambuco de Itaíba. Em nota oficial, o MMPE afirmou que o carro do promotor foi seguido e fechado por outro veículo. Segundo o texto, "os assassinos desceram e efetuaram vários disparos e executaram a vítima”.

Segundo a Polícia Civil, uma disputa por terras pode ter motivado o crime. Ele morava em um terreno que foi habitado por posseiros. O promotor teria pedido a reintegração de posse em favor da família da noiva e os posseiros foram retirados.


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A advogada Mysheva Freire Ferrão Martins era noiva de Magalhães e também estava no veículo. Conforme a nota, ela teria conseguido pular do carro no primeiro disparo. A mulher foi atendida na Maternidade João Vicente, em Itaíba, e já recebeu alta.


Magalhães se formou pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tomou posse como promotor em dezembro de 2012. Ele também escreveu livros jurídicos e era professor de cursos preparatórios para concursos.

O procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon, deve acompanhar as investigações sobre o caso juntamente com os delegados do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa) Joselito Kherle do Amaral e Joseneide Confessor. A Polícia Civil solicitou apoio das policias Federal e Rodoviária Federal para ajudar na apuração.

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