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PF investiga funcionário da Caixa que teria sacado R$ 300 mil com cartões de clientes

Imagens de câmeras de segurança permitiram identificar os principais suspeitos de executar as transações fraudulentas

Cidades|Rafaela Soares, do R7, em Brasília


Dados de 200 clientes teriam sido utilizados Divulgação/Polícia Federal - 29.8.2024

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (29) uma operação contra um funcionário da Caixa Econômica Federal de Itapipoca (CE). Segundo as investigações, o suspeito teria utilizado dados de cerca de 200 clientes, inseridos no sistema interno do banco, para realizar mais de 300 saques fraudulentos. Ao todo, o homem teria desviado aproximadamente R$ 300 mil em movimentações ilícitas. Outras pessoas ligadas ao funcionário também são investigadas. O R7 entrou em contato com a Caixa e aguarda retorno. O espaço segue aberto.

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Os policiais cumprem três mandados de busca e apreensão, autorizados pela Justiça Federal, em endereços relacionados ao suspeito. “A apuração abrange a atuação de um funcionário da agência, um prestador de serviços e outras pessoas relacionadas a este, todos suspeitos de estarem envolvidos nas fraudes”, afirmou a corporação.

A investigação começou após a análise de relatos encaminhados pela Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal. A partir dos depoimentos, foi constatado que saques fraudulentos foram autorizados manualmente no sistema interno da instituição, sem a presença física dos clientes, utilizando as credenciais de um funcionário lotado na agência da cidade cearense.

Imagens de câmeras de segurança permitiram identificar os principais suspeitos de executar as transações fraudulentas. Como medida cautelar, o funcionário cujas credenciais foram utilizadas nos saques indevidos foi suspenso de suas funções públicas por determinação judicial, enquanto as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do esquema criminoso e identificar outros possíveis envolvidos.


“Os crimes em investigação incluem associação criminosa, peculato e inserção de dados falsos em sistema de informações, sem prejuízo de outras implicações penais que possam ser verificadas no decorrer da investigação, especialmente no que tange à estruturação de uma possível organização criminosa e fraude bancária eletrônica”, explica a PF.

Caixa Econômica

A operação é uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal, que desempenhou um papel crucial na identificação das movimentações suspeitas e prontamente comunicou às autoridades competentes, fornecendo todas as informações necessárias para o avanço das investigações.

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