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Polícia prende sete suspeitos de sequestrar Romano dos Anjos

Entre os presos, seis eram policiais militares e o outro era servidor da Assembleia Legislativa de Roraima

Cidades|Do R7, com informações da Record TV

Romano dos Anjos era conhecido por denúncias políticas em seu programa
Romano dos Anjos era conhecido por denúncias políticas em seu programa Romano dos Anjos era conhecido por denúncias políticas em seu programa

A polícia prendeu nesta quinta-feira (16) sete suspeitos de participar do sequestro do jornalista e apresentador da TV Imperial Romano dos Anjos. O crime ocorreu em outubro do ano passado, na cidade de Roraima. Dos sete presos, seis são policiais militares — entre eles, um major e um tenente coronel. O outro detido era servidor da Assembleia Legislativa de Roraima. As informações são da Record TV.

A operação foi deflagrada na manhã desta quinta, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), do Ministério Público de Roraima, e pelas Polícias Civil e Militar. Cerca de cem agentes participaram da operação. 

Os policiais militares presos faziam parte da equipe de segurança do deputado Jalser Renier (Solidariedade), que na época era presidente da Assembleia Legislativa de Roraima. Ele foi afastado da presidência do legislativo pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em janeiro deste ano, porque não poderia cumprir o sexto mandato consecutivo.

Romano dos anjos foi sequestrado em dia 26 de outubro do ano passado. Ele era conhecido por apresentar denúncias políticas em um programa da TV imperial, afiliada da Record TV, o que poderia ter motivado o crime, segundo investigações da polícia.

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O jornalista estava em casa com a esposa quando foi surpreendido por criminosos armados e encapuzados, que o amarram e o sequestraram por horas. Ele foi levado no próprio carro para uma área de mata e torturado. O veículo foi queimado e o apresentador acabou sendo encontrado quase 12 horas depois do sequestro.

O deputado estadual Jalser Renier disse estar surpreso com os fatos e disse desconhecer o teor das investigações. A Polícia Militar afirmou, em nota, que os militares serão investigados em inquérito administrativo após o fim do inquérito policial, que corre em segredo de justiça.

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