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Responsável por estupro coletivo no Piauí é condenado a 100 anos

Júri entendeu que Adão José de Sousa foi o mentor da violência contra quatro adolescentes em maio de 2015  

Cidades|Karla Dunder, do R7 com TV Antena 10

Adão José de Sousa, de 43 anos, foi condenado a 100 anos e 8 meses em regime fechado por ser o responsável pelo estupro coletivo de quatro adolescentes em Castelo do Piauí, a 180 km de Teresina, capital do Estado, em 2015. Sousa alega ser inocente.

O julgamento ocorreu a portas fechadas noFórum de Castelo do Piauí. A sessão começou às 9h35 da terça-feira (27) e terminou às 4h da manhã desta quarta-feira (28). 

O Ministério Público denunciu Sousa pelos crimes de estupro das adolescentes, homicídio de Danielly Rodrigues Feitosa, de 17 anos, tentativa de homicídio das outras três jovens, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de quatro menores que participaram dos crimes. Os adolescentes cumprem pena de 3 anos no CEM (Centro Educacional Masculino), pena máxima estabelecida pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e podem sair em seis meses.

Um dos adolescentes, Gleison Vieira da Silva, de 17 anos, foi morto em julho de 2015 dentro do Centro Educacional pelos demais adolescentes envolvidos no estupro coletivo. Gleison foi espancado até a morte.

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Crime

Em maio de 2015, quatro adolescentes foram agredidas e estupradas em Castelo do Piauí (PI) e depois arremessadas em penhasco de 10 metros de altura.

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De acordo com o Ministério Público, elas foram violentadas sexualmente por duas horas em uma forma de 'rodízio'. Os cinco envolvidos — Adão Sousa e quatro adolescentes — teriam amarrados as vítimas em um pé de caju, amordaçado, vendado, e, em seguida, foram se revezando para que todos estuprassem todas as meninas. Danielly Rodrigues Feitosa, uma das vítimas, não resistiu e morreu dez dias depois.

As meninas, com idades entre 15 anos e 17 anos, foram ao local, um ponto turístico próximo à cidade, para fazer fotografias para um trabalho de escola. Elas foram abordadas ali. Após arremessarem do penhasco, atiraram pedras para ter certeza que todas estariam mortas. Elas foram econtradas muito feridas no lugar conhecido como Morro do Garrote. 

Em depoimento, dois adolescentes teriam confessado o crime. 

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