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RS registra os dois primeiros óbitos por Ômicron no estado

Vítimas foram um homem de 88 anos e uma mulher de 88. Ambos tinham comorbidades e estavam vacinados para a doença

Cidades|Do R7

Variante Ômicron do novo Coronavírus deve aumentar número de pessoas internadas no mundo
Variante Ômicron do novo Coronavírus deve aumentar número de pessoas internadas no mundo

O governo estadual do Rio Grande do Sul afirmou nesta segunda-feira (17) que registrou os dois primeiros óbitos por Covid-19 com resultados indicativos para infecção pela variante Ômicron do novo coronavírus. As vítimas tinham comorbidades, estavam vacinadas para a doença e eram moradores dos municípios de Sapiranga (um homem de 88 anos) e Progresso (uma mulher, de 86 anos).

As duas mortes tiveram início de sintomas entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Os exames que identificaram a variante foram realizados no Lacen/RS. Ao todo, o Rio Grande do Sul diz já ter identificado 264 casos confirmados (por sequenciamento completo ou parcial) ou sugestivos para essa linhagem em 46 cidades do estado.

Entre os casos identificados, 21 foram confirmados por sequenciamento completo, o método mais preciso. Outros cinco tiveram resultado indicativo para ômicron por sequenciamento parcial do genoma do SARS-CoV-2.

Os outros 238 são considerados sugestivos, caracterizados pelas amostras que tiveram o diagnóstico pelo exame de RT-PCR que identifica parcialmente a variante ou aqueles casos que foram confirmados por serem de pessoas com sintomas e que sejam contato desses casos sugestivos.


Segundo o site World in Data, plataforma de dados ligada à universidade de Oxford, a variante Ômicron já é a dominante em todo o Brasil e correspondia a 58,33% dos casos no dia 27 de dezembro de 2021. Na cidade de São Paulo, a prefeitura estima que a cepa corresponda a 97% dos casos atualmente. 

A variante Ômicron representa um "risco muito elevado", de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), e é considerada a responsável pelo recordes mundiais consecutivos de casos, com a piora da pandemia nos EUA e na Europa.

Apesar da transmissibilidade muito elevada, a variante cepa parece provocar casos mais leves, segundo apontam estudos e as autoridades dos países mais afetados até agora.

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