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Seca que atinge região amazônica vai durar até dezembro

El Niño, responsável por afastar as chuvas da área, aumentará de intensidade nos meses finais deste ano

Cidades|Do R7

Seca deve atingir o auge no mês de dezembro
Seca deve atingir o auge no mês de dezembro Seca deve atingir o auge no mês de dezembro

Um alerta feito na última quarta (4) pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, mostra que a seca na Amazônia deve durar pelo menos até dezembro, quando o fenômeno El Niño atingirá intensidade máxima.

Desde maio, parte dos estados do Amazonas e do Pará vem registrando chuvas abaixo da média. De acordo com o Cemaden, a situação pode ser uma consequência do inverno mais quente provocado por El Niño. O déficit de chuvas registrado entre os meses de julho e setembro no interior do Amazonas e no norte do Pará foi o mais severo desde 1980, relata o órgão.

“Em grande parte do Amazonas, Acre e Roraima, observa-se uma anomalia de chuvas de -100 mm a -150 mm. Devido ao déficit acumulado de precipitação, a umidade do solo alcançou níveis críticos ao longo do mês de setembro”, informou o Cemaden.

Aquecimento anormal

O fenômeno El Niño eleva as temperaturas do oceano Pacífico, e o aquecimento anormal das águas altera as correntes de ventos e as precipitações em diversas partes do planeta. Como se trata de um oceano muito extenso, a elevação das temperaturas superficiais das águas tem um impacto no regime de chuvas.

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No Sul do Brasil, por exemplo, o fenômeno contribuiu para a passagem de um ciclone, que deixou 49 mortos e milhares de desabrigados. No Norte, o efeito é inverso, com seca extrema.

Niveis dos rios

O Cemaden advertiu também que, com previsões abaixo da média para o início da estação chuvosa na região amazônica, entre novembro e dezembro, alguns rios podem não atingir os níveis normais neste ano.

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No dia 27 de setembro, a estação de medição do rio Negro em Caricuriari, por exemplo, registrou 3,37 m, menos da metade da mínima histórica para o mês, que é de 7,11 m. Já o nível do rio Solimões baixou para 2,9 m em Coari, enquanto a mínima histórica registrada para o mês de setembro é de 2,44 m.

“Grande parte dos rios da região Norte, entre os estados do Amazonas e do Acre, encontra-se com níveis muito abaixo da média climatológica”, alertou o Cemaden.

Pela estiagem severa, o estado do Amazonas registra 26 municípios em situação de emergência; 32 em alerta; dois em atenção, afetando 200 mil pessoas (50 mil famílias), aproximadamente.

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