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Maceió: solo na região da mina da Braskem já afundou mais de 2 m

Terreno cede 5,04 cm por dia; a Defesa Civil recomenda a evacuação da área enquanto medidas de controle são aplicadas 

Cidades|Do R7


Entrada da mina nº 18 da Braskem, em Maceió (AL)
Entrada da mina nº 18 da Braskem, em Maceió (AL)

O afundamento do solo na região da mina 18 da Braskem, em Maceió, tem avançado de forma acelerada, conforme a Defesa Civil do município informou nesta quinta-feira (7). Ao todo, já foram 2,02 metros desde 30 de novembro, com velocidade de afundamento de 0,21 centímetro por hora, ou 5,04 cm por dia.

"Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo", informou a Defesa Civil de Maceió. 

A região, que fica no bairro Mutange, à beira da lagoa Mundaú e próxima ao antigo Centro de Treinamento do Centro Sportivo Alagoano (CSA), clube de futebol local, vem sendo monitorada há anos e já havia sido desocupada por causa do risco de desabamento.

A situação era considerada estável até que, em 30 de novembro deste ano, após novos tremores terem sido sentidos na região, a Defesa Civil decretou estado de emergência para um possível colapso.

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O caso acontece porque a extração de sal-gema, um cloreto de sódio utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), feita pela petroquímica Braskem até 2019, comprometeu o solo.

Outros bairros também sofrem com o problema, e as casas tiveram que ser abandonadas pelos moradores.

A mina 18 é uma das 35 cavidades abertas pela Braskem em Maceió para a extração de sal-gema. Ela tinha 500 mil metros cúbicos, segundo a prefeitura. Não é possível prever, ainda, o tamanho da cratera que se formará com o possível colapso.

Veja também: 'Sonhos destruídos': veja imagens de bairro evacuado por risco iminente de colapso, em Maceió

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