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Tarcísio nega crise na segurança, mas garante ‘providências’ sobre homem jogado de ponte por PM

O governador de SP afastou a possibilidade de trocar o secretário de segurança ao avaliar que números indicam um bom trabalho

Cidades|Do R7

Tarcísio de Freitas Marcelo Camargo / Agência Brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, negou nesta quarta-feira (4) que haja uma crise na segurança pública do estado, mas admitiu que o caso sobre um homem jogado de uma ponte por um policial militar “foi muito ruim” e que providências seriam tomadas.

A fala foi dada a jornalistas na chegada à Câmara dos Deputados para receber a medalha de honra ao mérito legislativo.

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Tarcísio também afirmou que o homem arremessado da ponte, identificado como Marcelo, de 25 anos, “não morreu”, mas “saiu com ferimentos leves”. “O que aconteceu foi muito ruim e vamos tomar providência”, reiterou. O caso ocorreu na madrugada de segunda-feira (2), na zona sul de São Paulo.

Marcelo caiu de uma altura de três metros em um córrego poluído e sofreu ferimentos na cabeça. Ele foi levado para um hospital, mas já está bem e deve ser ouvido na investigação. Todos os 13 agentes envolvidos na abordagem foram afastados das ruas.


Em meio a este e outros casos envolvendo agentes de segurança paulistas, que ganharam repercussão nos últimos dias, Tarcísio afastou a possibilidade de substituir o secretário de Segurança, Guilherme Derrite. Questionado pela imprensa se acreditava que Derrite estaria fazendo um bom trabalho, o governador respondeu: “olha os números, você vai ver que está”.

Pelas redes sociais, o secretário de Segurança repudiou a ação dos policiais. “Determinei o afastamento imediato dos policiais envolvidos nessa cena lamentável. A missão da Polícia Militar difere em muito desse tipo de atitude. Eles passam a cumprir expediente na Corregedoria da PM até que os fatos sejam apurados”, escreveu.

Outros casos

A Polícia Civil também investiga a morte de um homem na estação de trem de Carapicuíba, ocorrida em 11 de novembro. Ele teria sido imobilizado e agredido por seguranças privados e um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) à paisana. Outro jovem foi morto a tiros em 3 de novembro por um policial militar de folga ao tentar sair de um mercado furtando sabão, na zona sul de São Paulo. Ambos os casos só vieram a público nesta terça-feira (3).

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