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Trabalho ininterrupto, resgate em Fortaleza mobiliza 135 bombeiros

Na área do desabamento do edifício Andréa equipe de buscas ainda tem esperanças de encontrar sobreviventes, apesar das chances diminuírem

Cidades|

Bombeiros trabalham em prédio que desabou
Bombeiros trabalham em prédio que desabou Bombeiros trabalham em prédio que desabou

Na área do desabamento do Edifício Andréa, em Fortaleza, bombeiros usam máquinas nos escombros. Desde a terça-feira, 15, a esperança de encontrar os desaparecidos com vida diminui a cada dia, mas nos pontos onde ainda há alguma chance de haver sobreviventes, continua o trabalho manual, mais lento. A equipe de 135 bombeiros, que se revezam de forma ininterrupta, tem ainda a ajuda de voluntários.

Até a noite desta sexta-feira (18), sete corpos já haviam sido encontrados e ainda havia dois desaparecidos. "Quanto mais o tempo passa, obviamente as possibilidades diminuem, mas não zeram", afirma o Coronel Eduardo Holanda, comandante da operação desde o início. "O colapso foi muito forte e isso dificulta ainda mais a progressão", acrescenta.

"Meu estado físico, de toda a equipe e também dos voluntários é de muito cansaço, mas de extrema energia positiva", afirma Holanda. A expectativa dos bombeiros é de que toda a ação de resgate dure uma semana.

O empacotador José Carlos da Rocha, de 43 anos, é um dos voluntários que ajudam na retirada de entulhos e eletrodomésticos "Estou trabalhando aqui desde terça. Mas, apesar da tristeza desse acontecimento, estou feliz em poder ajudar de alguma forma. É a minha missão, até terminar."

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Ele também diz seguir um regime de revezamento. "É uma turma grande, sabe?", conta. "A máquina tira o mais pesado e a gente ajuda a tirar o que a gente consegue aguentar. Já tirei máquina, geladeira." Ausente do supermercado, José Carlos disse que o patrão não vai descontar do salário os dias de ajuda aos bombeiros.

Entre os donativos mais comuns que chegam ao local, estão isopores carregados com água e gelo até materiais, como pomadas e spray para alívio de tensão muscular, máscaras e luvas. Marmitas, além de barras de cereais, sucos e doces, alimentam os grupos no local e o que sobra é doado a moradores de rua.

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Profissionais da saúde também estão a postos. A estudante de Odontologia Rebeca Rutchele, de 23 anos, é outra voluntária que oferece ajuda todos os dias. "Faz parte ajudar o próximo", diz a jovem. "É o mínimo que posso fazer, ofertar um pouco do meu dia."

Veja quem são os mortos no desabamento do Edifício Andréa, em Fortaleza

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" Frederick Santana dos Santos, de 30 anos

" Izaura Marques Menezes, de 82 anos

" Antônio Gildasio Holanda, de 60 anos

" Nayara Pinho Silveira, de 31 anos

" Maria da Penha Bezerril Cavalcante, de 81 anos

" Rosane Marques de Menezes, de 56 anos

" Vicente de Paulo Vasconcelos de Menezes, de 86 anos

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