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Vítimas de atirador de Goiânia são enterradas

Adolescente disparou contra estudantes em colégio particular

Cidades|Do R7

Ataque ocorreu em escola particular de Goiânia
Ataque ocorreu em escola particular de Goiânia Ataque ocorreu em escola particular de Goiânia

Os adolescentes mortos após terem sido baleados por um colega de classe na manhã de sexta-feira (20), em Goiânia, foram enterrados neste sábado na cidade. Na frente do cortejo fúnebre, o pai de João Pedro Calembo, de 13 anos, Leonardo Calembo, era acompanhado por um dos dois irmãos do menino. Atrás do homem e do garoto, vinham pelo menos duzentas pessoas, entre familiares, amigos e colegas de escola para o enterro, realizado no Parque Memorial, na capital de Goiás.

Por estar muito abalada, Bárbara, a mãe do adolescente caminhou mais devagar, chegando um pouco depois dos demais familiares no local do sepultamento. Parentes do garoto, de família evangélica, cantaram uma música em homenagem ao filho. Em seguida, eles aplaudiram e fizeram um minuto de silêncio.

"João Pedro, Jesus te ama", disse, em voz alta e chorando o avô Ronaldo. Um dos dois irmãos de João Pedro não se desgrudava do avô e derramava lágrimas. "Meu rapazinho", falou baixinho a mãe, na única frase que dela se pode ouvir. Ela erguia a mão esquerda ao céu demoradamente. Em determinado momento, a mão do marido a alcançou.

Segundo enterro

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Cerca de uma hora depois, foi enterrada a segunda vítima, João Vitor Gomes, de 13 anos, no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. Durante o sepultamento, era possível ouvir os gritos da mãe do adolescente. "Meu filho, João Vitor. Mamãe te ama", repetia Katiucia Fernandes. Mais de cem pessoas participam do cortejo.

A mãe foi amparada durante o trajeto da sala de velório ao local de enterro pelo marido e pai de João Vitor, Fabiano, que a segurava pelo braço esquerdo. Do outro lado, ela era abraçada pelo filho mais novo, de 11 anos.

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No trajeto, mães de outros alunos do Colégio Goyases, falavam sobre a dor de enterrar um filho. "Não existe nada pior", diziam.

Quando chegaram ao local onde o corpo foi enterrado, a mãe de João Vitor já não conseguia se sustentar de pé. Enquanto o corpo do adolescentes era enterrado, Katiucia chorava, ajoelhada no chão, com as mãos na cabeça.

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