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Alimentação inadequada cresceu e atingiu 37% dos lares em 2018

Dados do IBGE mostram que 5,1% da população de 0 a 4 anos de idade e 7,3% da população de 5 a 17 anos convivem com a insegurança alimentar

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Segurança alimentar é maior nas regiões Sul e Sudeste
Segurança alimentar é maior nas regiões Sul e Sudeste

Após cair no período entre 2009 e 2013, o nível de insegurança alimentar no Brasil saltou 14 pontos percentuais e passou a atingir 36,7% dos domicílios em 2018. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (17), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo os dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), o aumento expressivo foi verificado em todos os níveis de insegurança alimentar, com salto mais expressivo no grau leve, que passou de 14,8% para 24% dos lares (+62,16%).

Também houve aumento dos graus mais severos de insegurança alimentar. Na passagem de 2013 para 2018, os casos moderados subiram 76%, de 4,6% para 8,1%. A situação mais grave agora aflige 4,6% dos domicílios, ante 3,2% em 2013.

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Os números mostram que 5,1% da população de 0 a 4 anos de idade e 7,3% da população de 5 a 17 anos de idade conviviam com a alimentação inadequada de maneira grave, a pior delas. Já na população de 65 anos ou mais, a proporção era de 2,7%.

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“À medida que aumentava a idade, aumentavam, também, as proporções daqueles que viviam em domicílios em segurança alimentar e diminuíam, consequentemente, as proporções dos moradores em insegurança alimentar”, destaca a POF.


O estudo aponta ainda que os índices de insegurança alimentar moderada ou grave são maiores naqueles domicílios cuja pessoa de referência é uma mulher (15,3%). Para domicílios onde a pessoa de referência é um homem, a proporção observada é de 10,8%.

Por outro lado, os resultados divulgados pelo IBGE mostram que 63,3% dos domicílios brasileiros garantiram o acesso a alimentação adequada em 2018. A proporção é 18,2% inferior à apurada em 2013 (77,4%). 

Na análise entre as regiões brasileiras, Norte e Nordeste continuam apresentando as menores proporções de domicílios com segurança alimentar, enquanto Sul e Sudeste têm os melhores índices.

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