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Alta no preço do frete pode anular queda do diesel

Sindicato das Empresas de Combustíveis afirma que a tabela com preços mínimos editada pelo governo eleva os custos dos transportes em 50%

Economia|Estadão Conteúdo

Queda no preço do diesel pode ser anulada por alta no transporte
Queda no preço do diesel pode ser anulada por alta no transporte Queda no preço do diesel pode ser anulada por alta no transporte

O corte de R$ 0,46 no preço do litro do diesel, que custará R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos só este ano, corre o risco de ser anulado pelo aumento no custo do transporte.

É o que diz o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas de Combustíveis e Lubrificantes), atual Plural, em documento protocolado no STF (Supremo Tribunal Federal).

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A entidade pede para ingressar como parte interessada na Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra o tabelamento do frete, relatada pelo ministro Luiz Fux.

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A petição frisa que os "enormes esforços" do governo para reduzir o preço do combustível "pode se esvair pelos dedos com o encarecimento do frete através de inconstitucional e descalibrada tabela de preços mínimos de frete" regulada pela Medida Provisória 832. "E pior, o prejuízo atingirá diretamente a população, pois ela também experimentará o aumento do custo da gasolina, do diesel e do etanol nas bombas."

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Segundo o Sindicom, a tabela com preços mínimos editada pelo governo eleva os custos de transporte em cerca de 50%. E eles representam aproximadamente R$ 0,23 por litro, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo) citados no documento.

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O diesel mais caro terá outro efeito, segundo o Sindicom: coloca a perder o objetivo original do frete mínimo, que é melhorar a remuneração do caminhoneiro. O combustível corresponde a 38% do custo do transporte.

Além de correr risco de pagar combustível mais caro, o consumidor já sente o efeito no preço dos alimentos. O impacto do aumento do frete no preço dos alimentos pode chegar a 7,1%, segundo a Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).

Ela estima que a tabela do frete provocará perda de R$ 23 bilhões ao ano para o setor, "com a conseguinte perda de emprego e exportações adicionais." A entidade também pede ao STF para ingressar na ação como parte interessada. 

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