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Auxílio deve ser prorrogado nesta semana em 3 parcelas, diz Guedes

Ministro participou de live com representantes da Fiesp e disse que governo quer 'reindustrializar o Brasil com energia barata'

Economia|Do R7

O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (23) que o presidente Jair Bolsonaro deve anunciar ainda nesta semana a renovação por mais três parcelas do auxílio emergencial. Dessa forma, o benefício será pago até outubro. 

A afirmação se deu em reunião virtual promovida por representantes da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) transmitida pelo Youtube.

O valor do benefício deve permanecer o mesmo, variando entre R$ 150 e R$ 375. 

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O ministro também afirmou que serão anunciados o BIP (Bônus de Inclusão Produtiva) e o BIC (Bônus de Incentivo à Qualificação). "O objetivo é que a gente consiga criar 2 milhões de empregos para jovens entre 18 e 28 anos, que é onde a incidência do desemprego é mais alta, em torno de 50%", afirmou.


No bate-papo com industriais, o ministro afirmou que o governo pretende reduzir impostos e que isso beneficiaria a indústria. Uma das ideias é reduzir o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados).

Segundo Guedes, as reformas estão andando, entre elas a tributária. Ele afirma que o objetivo do governo é promover uma reindustrialização do Brasil usando "energia barata", e que medidas já foram tomadas nesse sentido, como a aprovação do novo marco regulatório do gás natural e o incentivo à cabotagem.


Fiesp

Na live, Paulo Guedes conversou com Josué Gomes e Rafael Cervone, candidatos, em chapa única, à presidência e à primeira vice-presidência da Fiesp, respectivamente. O atual presidente, Paulo Skaf, fez a abertura do debate. 

Câmbio

O ministro celebrou a queda da cotação do dólar em relação ao real e disse que o valor de equilíbrio pretendido pelo governo é abaixo de R$ 5. Ele disse entender que a cotação continuará caindo. "Vai descer bem mais, à medida que todo mundo perceber que a política é consistente, é coerente", afirmou.

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