Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás garante aos beneficiários o recebimento do valor suficiente para a compra de um botijão de gás de cozinha de 13 kg. Em abril, 5,7 milhões de famílias receberam o repasse, de R$ 110. O montante é resultado da média nacional do produto, calculada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Neste mês, o governo investiu R$ 626,2 milhões.
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O valor fica um pouco abaixo do investimento feito em fevereiro, de R$ 667,2 milhões, quando foi pago o auxílio de R$ 112 a 5,95 milhões de famílias. Em abril, mais de 266 mil famílias deixaram de receber o Auxílio Gás.
"Nós tínhamos muitas pessoas que não preenchiam os requisitos. Na própria legislação, aprovada pelo Congresso, fica estabelecida uma meta que tem a ver com a renda, e muita gente com renda elevada estava recebendo [o auxílio]. Nós estamos falando de um esforço de dinheiro do povo brasileiro", explicou Wellington Dias, titular do MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).
Portanto, o número de famílias beneficiada pelo Auxílio Gás pode mudar a cada dois meses, pois vai depender da variação do preço médio do botijão de gás de cozinha e do processo de averiguação cadastral do Cadastro Único. Esse é um procedimento rotineiro realizado pelo MDS, que tem o objetivo de fazer o benefício chegar realmente a quem mais precisa.
Desde março, o ministério vem realizando um amplo processo de correção e qualificação dos registros e de identificação das famílias inscritas no Cadastro Único, para evitar fraudes na concessão e o repasse incorreto dos benefícios sociais. Esse sistema é a porta de entrada diferentes programas, benefícios e serviços, não apenas do governo federal, mas também de estados e municípios.