Balança comercial tem saldo positivo de R$ 7,8 bilhões na segunda semana de julho
Superávit foi alcançado com exportações de R$ 35,6 bilhões e importações de R$ 27,8 bilhões, mostra levantamento do MDIC
Economia|Do R7
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,428 bilhão, o equivalente a R$ 7,8 bilhões, na segunda semana de julho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (15) pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). O valor foi alcançado com exportações de US$ 6,527 bilhões (R$ 35,62 bilhões) e importações de US$ 5,099 bilhões (R$ 27,82 bilhões).
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No acumulado do mês, são US$ 13,795 bilhões (R$ 75,3 bilhões) em exportações e US$ 10 bilhões (R$ 54,57 bilhões) em importações. Já no ano, as exportações brasileiras já somam US$ 181,404 bilhões (R$ 990,06 bilhões) e as importações US$ 135,302 bilhões (R$ 738,451 bilhões), com superávit de US$ 46,102 bilhões (R$ 251,61 bilhões).
Segundo o MDIC, as médias diárias até a segunda semana de julho mostram crescimento de 2,4% nas exportações e de 4,4% nas importações, em comparação com as médias do mesmo mês do ano passado. Na comparação do acumulado anual, as médias diárias crescerem 1,4% e 4%, respectivamente.
Por setores
No levantamento por setores, a média diária de exportações no mês de julho até a segunda semana, em relação a julho de 2023, apresentou maior crescimento na indústria extrativa (6,9%), seguida pela indústria de transformação (1,1%) e pela agropecuária (1%).
Na indústria de transformação, os principais destaques foram:
• produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (152,5%);
• carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (33,3%);
e açúcares e melaços (13,7%).
Na indústria extrativa, os destaques foram: minério de ferro e seus concentrados (9,7%); minérios de cobre e seus concentrados (144,2%); e minérios de metais preciosos e seus concentrados (156,1%). Na agropecuária, café não torrado (60,6%); algodão em bruto (155,3%); soja (2,8%); animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (152%); e produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (255,5%).
Entre as importações, a média diária registrou aumentos de 11,7% na agropecuária e de 5% na indústria de transformação. Já a indústria extrativa teve queda de 3,6%.