Black Friday: especialista dá dicas de como se precaver para não cair em golpes
Segundo levantamento da Alqia, 84% dos compradores brasileiros devem ir às compras na data celebrada nesta sexta (28)
Economia|Do R7
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Nesta sexta-feira (28) ocorre a Black Friday e muitos consumidores aguardam a data na esperança de conseguir produtos com preços mais baixos dos comumente vistos. De acordo com uma pesquisa de intenção de compra realizada pela Alqia, 84% dos compradores brasileiros devem ir às compras, com a intenção média de gasto até R$ 500.
Dentre os itens mais desejados por esse público estão os eletroeletrônicos, seguidos de vestuário, eletrodomésticos e móveis. Mesmo com um aumento significativo no e-commerce nos últimos tempos, 40% dos entrevistados pela pesquisa afirmaram que devem realizar as transações presencialmente para evitar golpes.

A preocupação desses consumidores não é infunda, como aponta o especialista em segurança digital João Brasio. Ele explica que, assim como o aumento da presença dos clientes nas lojas virtuais com o passar dos anos, as tradicionais técnicas vistas nas lojas físicas também migraram para a internet, com alguns agravantes: a maior impunidade e grande capacidade de rentabilidade.
Apesar do risco de golpes, Brasio lembra que as técnicas dos criminosos estão em constante evolução, mas que é possível realizar transações no ambiente virtual com segurança, desde que o consumidor esteja atento a alguns fatores como:
- Utilizar sites oficiais e de marcas conhecidas;
- Desconfiar de promoções irresistíveis e com preços muito abaixo dos concorrentes;
- Evitar clicar em links de ofertas enviadas via mensagem em redes sociais ou em aplicativos, como o WhatsApp;
- Dar preferência ao cartão virtual de uso único em relação a outros pagamentos;
- Conferir se o CNPJ da loja bate com o domínio do site em plataformas como o registro.br;
- Checar a avaliação da plataforma em sites de reclamações feitas por outros usuários.
Como proceder em caso de golpes

Se mesmo com os cuidados o consumidor cair em golpes, Brasio destaca que é possível o cliente tentar reaver os valores perdidos. Em algumas situações o processo é mais simples, como em marketplaces, plataformas de lojas tradicionais que hospedam vendedores parceiros que vendem seus produtos próprios.
Nesse tipo de negócio, em sites de marcas de grande nome do setor, ele pontua que as empresas responsáveis pelos sites já garantem a possibilidade de ressarcimento desde o momento da compra. No entanto, em outros casos e lojas suspeitas, o especialista aponta que a agilidade em uma reposta é fundamental, além da aplicação de outras medidas, como o boletim de ocorrência, devem ser solicitadas.
“Primeiro, é alertar a instituição financeira, porque você vai ter mais chance de reaver o teu dinheiro e coibir esse crime de causar prejuízo. Subsequente a isso, você, de fato, deve alertar as autoridades através do boletim de ocorrência para as devidas investigações serem feitas. Mas é um processo mais moroso que ele vem de novo como segunda etapa. O banco ou o emissor do cartão é o primeiro contactado”, conclui em entrevista ao Jornal da Record News desta terça-feira (25).
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