Bolsa sobe nos primeiros negócios, com EUA e vacinas no radar
Invasão no Capitólio e vitória democrata na Geórgia, consolidando maioria do partido no Congresso, repercutiram nesta quinta
Economia|Do R7
O principal índice da bolsa brasileira avançava nesta quinta-feira (7), com os investidores de olho nos Estados Unidos, cujo Congresso confirmou a eleição do democrata Joe Biden após uma invasão no Capitólio por apoiadores do presidente Donald Trump.
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Também no plano político, a confirmação da vitória democrata na Geórgia para dois assentos no Senado dos EUA, que na prática consolida maioria do partido em ambas as instâncias do Congresso, fortalecendo Biden, também repercute nos negócios.
Às 10h27, o Ibovespa mostrava valorização de 0,61%, a 119.826,43 pontos.
Os investidores também estão atentos ao noticiário sobre campanhas de vacinação para combate ao coronavírus. Representantes do Instituto Butantan e da Anvisa estão reunidos neste momento, antes da prevista divulgação do nível de eficácia da vacina desenvolvida com a chinesa Sinovac, a Coronavac.
Na véspera, o Ibovespa à vista voltou a renovar máxima intradia, a 120.924,32 pontos, apoiado no forte desempenho de ações de empresas ligadas a commodities, mas esse ímpeto perdeu força justamente com a influência negativa das bolsas de Nova York diante da tensão política nos Estados Unidos.
Entre os destaques positivos, Braskem subia 2,4%, após informar que a controlada Braskem Idesa retomou parcialmente a produção de polietileno no México.
Cogna, que anunciou tratativas para possível troca de ativos com a Eleva Educação, avançava 3,8%.