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Brasil abre 157 mil vagas com carteira assinada em setembro

Melhor resultado do Caged para o mês desde 2013 é fruto de 1.341.716 admissões e 1.184.503 desligamentos

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Em 2019, já foram criados 761.776 empregos formais
Em 2019, já foram criados 761.776 empregos formais

O Brasil contratou mais do que demitiu profissionais com carteira assinada pelo sexto mês seguido em setembro. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), apontam para a abertura de 157.213 vagas formais ao longo do mês passado.

O resultado, fruto de 1.341.716 admissões e 1.184.503 desligamentos, é o melhor para meses de setembro desde 2013, quando foram criadas 211.068 vagas formais no território nacional. Em setembro de 2018, foram criados 137.336 postos de trabalho formais no país.

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No acumulado de 2019, já foram criados 761.776 empregos com carteira assinada, o que representa uma variação de 1.98% no estoque de vagas em relação a dezembro do ano passado.


Os números mostram ainda que, em setembro, houve saldo positivo de contratações em todas as regiões brasileiras. As maiores expansões foram verificadas no Nordeste (+57.035 postos) e no Sudeste (+56.883).

Sul (+23.870 postos), Centro-Oeste (+10.073 postos) e Norte (+9.352 postos) também contrataram mais do que demitiram no período.


A retomada das contratações formais ocorre em um momento em que o nível de desempregados segue alto, com 12,6 milhões de pessoas em busca por uma colocação no mercado de trabalho, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Setores


No mês passado, sete dos oito setores de atividade tiveram saldo positivo no nível de emprego. Os maiores avanços foram apurados nos ramos de serviços (+64.533 postos), indústria de transformação (+42.179) e comércio (+26.918).

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Também contrataram mais do que demitiram a construção civil (+18.331), agropecuária (+4.463), extrativa mineral (+745) e administração Pública (+492).

Cargos mais buscados Por outro lado, o único segmento que demitiu mais do que admitiu profissionais o setor de serviços industriais de utilidade pública, que amargou o saldo negativo de 448 vagas formais.

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