Brasil acertou no posicionamento em relação aos Estados Unidos, afirma economista

Um dia após a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, na Malásia, o dólar teve queda nesta segunda-feira (27). A moeda norte-americana fechou o dia no menor nível em três semanas, cotada R$ 5,37. Nos cenários positivos para o Brasil, a bolsa bateu um novo recorde, atingindo 146.969 pontos. Nesta terça-feira (28), o dólar começou um pouco acima do dia anterior, mas praticamente se mantendo no mesmo patamar.

Para economista Miguel Daoud, apesar da demora para chegar a um acordo entre os dois países, o Brasil acertou nas decisões da condução da situação, ao se posicionar como uma nação com um grande comércio e extensão continental. Ele acredita que, ao demonstrar que possui relações comerciais fortes, inclusive com indústrias americanas instaladas no país, o governo pode conquistar melhores resultados.

“A situação é mais complexa e eu tenho a impressão que nós, brasileiros, como patriotas, [temos que] defender a nossa nação, nós temos que ter esperança, não avaliar que o Brasil tem que ser prejudicado por isso ou por aquilo, não. Você pode deixar suas diferenças para outro campo. Agora, na questão envolve a nossa pátria, nós temos que sim ser otimistas para que o Brasil possa continuar crescendo”, pontua Daoud em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (28).

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