A queda da taxa de desemprego ao menor nível desde 2015 foi determinada pelo aumento do número de profissionais inseridos no mercado de trabalho no Brasil. Com a alta de 0,9% no terceiro trimestre, o país totaliza 99,8 milhões de pessoas empregadas, o maior patamar desde 2012, ano que marca o início da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).
A evolução divulgada nesta terça-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que há 929 mil pessoas a mais no mercado de trabalho. Com isso, o nível da ocupação foi estimado em 57,1%, com crescimento de 0,4 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em junho.
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando o Brasil contava com 99,3 milhões de pessoas ocupadas, o indicador apresenta variação positiva de 0,6%, o que representa um aumento de 569 mil pessoas no mercado de trabalho nacional.
Adriana Beringuy, gerente responsável pala pesquisa, explica que o aumento no número de ocupados foi determinado, principalmente, pela assinatura da carteira de trabalho de 587 mil profissionais no setor privado. Com o acréscimo de 1,6%, o volume de empregados na categoria alcançou 37,4 milhões de trabalhadores.
“Em relação ao trimestre móvel anterior, mais da metade das pessoas que foram inseridas no mercado de trabalho foram provenientes do crescimento da carteira assinada. Isso fez com que a expansão da ocupação formal fosse muito maior que a da informal”, afirma ela.