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'Cesta da pandemia' tem maior alta para outubro desde 2016

Segundo a FecomercioSP, o avanço dos preços dos três grupos de produtos essenciais em 9,98% foi puxado principalmente pela alta dos alimentos

Economia|

Os preços da chamada "cesta da pandemia" avançaram 9,98%
Os preços da chamada "cesta da pandemia" avançaram 9,98% Os preços da chamada "cesta da pandemia" avançaram 9,98%

Os preços da chamada "cesta da pandemia", que inclui os três grupos de produtos considerados essenciais num contexto de crise, avançaram 9,98% em outubro em relação a igual mês do ano passado, segundo levantamento da FecomercioSP com base nos dados do IPCA - 15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O avanço, puxado principalmente pela alta dos alimentos, é o maior para um mês de outubro desde 2016.

Leia também: Os alimentos que estão impactando o orçamento das famílias

A cesta inclui os grupos Alimentação e Bebidas, Habitação e Saúde e Cuidados pessoais. A alta mais significativa foi do primeiro grupo: 19,68% ante outubro de 2019. O arroz, por exemplo, ficou 50,81% mais caro na mesma comparação.

Os produtos relacionados à Habitação tiveram crescimento de 8,22%, também o maior índice para um mês de outubro desde 2016. Já os itens de Saúde e cuidados pessoais ficaram 2,75% mais caros, abaixo da média, considerando a inflação dos outros dois.

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O aumento decorre de fatores como o crescimento da demanda interna em meio à crise, a alta do dólar e, especialmente, no caso das carnes, o apetite do mercado externo sobre partes bovinas e suínas, diz a FecomercioSP.

A previsão é que os preços dos alimentos continuem subindo nos próximos meses, tanto pelas baixas dos estoques agora em comparação ao ano passado quanto pela demanda externa.

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CVCS

Outro índice analisado pela instituição, o Custo de Vida por Classe Social na região metropolitana de São Paulo (CVCS), também avançou, com uma alta de 0,60% em setembro.

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No ano, a expansão já é de 0,93%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses aponta para um crescimento de 3,04%. É a maior alta desde dezembro do ano passado, quando fechou em 1,03%, e o crescimento mais significativo desde o início da pandemia.

Assim como mostram os números da "cesta da pandemia", o aumento no custo de vida está ligado, principalmente, à inflação dos alimentos: 11,06% mais caros agora do que em setembro de 2019.

Os dados gerais só não são mais altos porque os preços do setor de serviços, em retração desde o início da crise sanitária, amortecem a inflação, de acordo com a FecomercioSP.

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