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Com petrolíferas em destaque, Ibovespa esboça 6ª alta seguida 

Positividade é impulsionada pelo aumento do preço do petróleo no exterior e possível manutenção da desoneração dos combustíveis

Economia|Do R7

Índice de referência do mercado acionário brasileiro caminha para 6ª alta seguida
Índice de referência do mercado acionário brasileiro caminha para 6ª alta seguida Índice de referência do mercado acionário brasileiro caminha para 6ª alta seguida

O Ibovespa esboçava a sexta alta seguida nesta quarta-feira (11), com petrolíferas entre os destaques, na esteira de novo aumento dos preços do petróleo no exterior e recomendações positivas, enquanto as repercussões dos atos em Brasília continuavam no radar de investidores.

Às 12h25, o índice de referência do mercado acionário brasileiro subia 0,26%, a 111.107,78 pontos, após acumular alta de mais de 6% nas últimas cinco sessões. O giro financeiro somava R$ 8,7 bilhões.

Wall Street também tinha trajetória positiva, em sessão marcada pela expectativa sobre os dados da inflação dos Estados Unidos previstos para a quinta-feira (12), que podem dar pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve.

Dan Kawa, diretor de investimentos da TAG Investimentos, atribui o otimismo recente do mercado nacional a fatores como a posição técnica saudável e à expectativa de um pacote fiscal mais robusto a ser implementado pelo novo governo.

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"Há rumores que de a desoneração de combustíveis possa ser reconsiderada, o que seria visto positivamente pelo mercado. Este pacote de ajuste vai determinar a dinâmica de curto prazo dos ativos no Brasil", afirmou.

Agentes financeiros também acompanham o reforço da segurança no país, após novas convocações para atos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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A AGU (Advocacia-Geral da União) pediu para o STF (Supremo Tribunal Federal) determinar que os governos federal e estaduais tomem medidas para evitar tentativas de bloqueio de vias urbanas e rodovias, bem como a invasão a prédios públicos.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, prorrogou, nesta quarta, a ordem para o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em Brasília para até 19 de janeiro.

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Ações em destaque

- Petrobras PN avançava 0,95%, a R$ 24,32, favorecida pela alta do petróleo. No setor, 3R Petroleum ON e Prio ON subiam 7,34%, a R$ 41,95, e 3,48%, a R$ 37,47, respectivamente. Analistas do JPMorgan iniciaram a cobertura de ambas com recomendação 'overweight', e preços-alvo de R$ 100 e R$ 56, nessa ordem.

- Raízen PN mostrava acréscimo de 5,67%, a R$ 3,54, e São Martinho ON ganhava 3,91%, a R$ 23,41, em meio a expectativas pelo fim da desoneração da gasolina. 

- Minerva ON se valorizava 6,02%, a R$ 14,26, após analistas do JPMorgan elevarem a recomendação das ações para 'overweight' citando que os preços da carne bovina de exportação do Brasil podem ter atingido o fundo do poço, e que devem se recuperar com a reabertura da China. Eles também cortaram para 'neutra' a recomendação de JBS ON, que recuava 3,53%, enquanto reiteraram como 'neutra' a BRF ON, que perdia 7,84%, e Marfrig ON, que caía 0,47%.

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- TIM recuava 3,88%, a R$ 11,41. Analistas do Bradesco BBI cortaram a recomendação das ações da TIM para "neutra" e mantiveram Telefônica Brasil com classificação "neutra", avaliando que o cenário de altas taxas de juros compromete os lucros. O preço-alvo da TIM foi reduzido de R$ 19 para R$ 12, enquanto o da Telefônica Brasil, que opera sob a marca Vivo, passou de R$ 56 para R$ 41. Telefônica Brasil ON cedia 0,16%, a R$ 38,44.

- Vale ON mostrava acréscimo de 0,06%, a R$ 93,64 reais, reduzindo o fôlego depois de ter chegado a R$ 94,48 na máxima. Os contratos futuros de minério de ferro ampliaram ganhos nesta quarta, com o contrato em Cingapura saltando acima de US$ 120 a tonelada para nova máxima de seis meses, já que preocupações com a oferta deram novo suporte aos preços, já impulsionados pelas perspectivas de demanda na China.

- Itaú Unibanco PN subia 0,69%, a R$ 26,08, enquanto Bradesco PN crescia 0,07%, a R$ 15,11.

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